Manchetes do dia

Quinta-feira, 27 / 03 / 2008

Folha de São Paulo
"CPI dos Cartões rejeita convocar Dilma"
O Palácio do Planalto montou ontem uma operação para blindar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no caso do suposto dossiê de gastos da família do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) com verbas oficiais. Enquanto PT e aliados impediram de manhã a convocação de Dilma para depor na CPI dos Cartões, o ministro José Múcio (Relações Institucionais) deu entrevista à tarde para dizer que a ministra "não tem absolutamente nada a ver com isso". O cordão de isolamento em torno de Dilma foi adotado porque as informações publicadas pela revista "Veja" saíram de dentro da Casa Civil e, segundo a Folha apurou, de uma equipe de seis pessoas com acesso a dados sigilosos do governo. Segundo a revista "Veja", o dossiê anti-FHC teria sido produzido a partir de dados sigilosos disponíveis na Secretaria de Controle Interno da Presidência da República, órgão subordinado à ministra. Dilma determinou na terça-feira a abertura de sindicância para apurar responsabilidades pelo vazamento de informações sigilosas da Presidência.


O Globo
"No palanque do PAC, Lula diz que fará seu sucessor"
Apesar de repetir a cada discurso que o PAC não é eleitoreiro, o presidente Lula usou grande parte da cerimônia de lançamento de uma obra do programa, ontem, em Recife, para falar de eleições. Em clima de campanha, e ao lado da ministra Dilma Rousseff, disse que elegerá o sucessor: "Se a oposição pensa que vai fazer o sucessor, pode tirar o cavalo da chuva, porque vamos fazer a sucessão para continuar governando este país." Ele foi saudado com palavras de ordem, anunciou que vai visitar todos os estados brasileiros, mas negou estar em campanha. Já lembrada como a "mãe do PAC", Dilma comparou o crescimento do Nordeste ao da China. Na CPI dos Cartões, o governo conseguiu evitar a convocação da ministra.


O Estado de São Paulo
"Rio autoriza a invasão de casas no combate à dengue"
Com 54 mortes causadas pela dengue em menos de três meses, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), decretou situação de emergência por causa da doença e, no mesmo decreto, autorizou que agentes da Defesa Civil e funcionários públicos credenciados entrem em imóveis, "a qualquer hora do dia ou da noite", mesmo sem a permissão do proprietário.


Jornal do Brasil
"Combate à dengue perdeu R$ 47 mi"
O Rio recebeu R$ 47 milhões a menos do que o inicialmente previsto para combater a dengue. O valor corresponde à soma dos recursos repassados pela União ao governo estadual e à prefeitura, esta com R$ 8 milhões do total, mas não aplicados em prevenção e erradicação de focos. Enquanto a capital sofre, Niterói dá o exemplo: lá os índices da doença caíram 70% nos dois primeiros meses de 2008, uma redução atribuída às ações integradas entre órgãos municipais, estaduais e federais, intensificadas desde setembro. A cidade é a sexta em casos no Estado, com 1.200 notificações e só 43 confirmações, sem registro de morte.

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