Angra 3. Sim ou Não?



Câmara discute abrir energia nuclear para setor privado

Do site www.congressoemfoco.com.br
Brasília - Está para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara uma proposta de emenda constitucional (PEC) que reacende a discussão sobre a exploração da energia nuclear e o papel de intervenção do Estado na economia do país.

A proposta prevê o fim do monopólio do governo na construção e na operação de reatores nucleares que produzam energia elétrica, abrindo o mercado para empresas com pelo menos 70% de capital nacional. A iniciativa já enfrenta resistência de parlamentares e entidades ligadas ao meio ambiente e da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás responsável pela construção e operação das usinas nucleares do país, que estão localizadas em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro. Autor da PEC 122/07, o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) argumenta que, se as empresas privadas não entrarem no ramo, em poucos anos o Brasil será vítima de um “apagão energético”, tendo em vista que o consumo de energia elétrica no Brasil é crescente e que mais de 90% da energia produzida no país provêm de usinas hidrelétricas (que dependem das chuvas). Hoje as usinas Angra 1 e Angra 2, já concluídas, são responsáveis por apenas 3,5% da energia produzida no país. Kaefer defende que é preciso retomar as obras da usina de Angra 3, paralisadas há quase duas décadas. “Essa estagnação representa aos cofres públicos R$ 20 milhões anuais em gastos com manutenção, dinheiro jogado fora e sem perspectiva de retorno”, afirma. O processo mais comum de obtenção de energia elétrica, a partir da energia nuclear, é a fissão (quebra) do núcleo de um átomo, geralmente do elemento químico urânio, que libera uma grande quantidade de energia. As usinas nucleares detêm a estrutura para o controle e o armazenamento dessa energia liberada.

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