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Jovens cubanos dão sinais de insatisfação

Estudantes esperam que saída de Fidel Castro abra caminho para abertura do regime; maioria da população nasceu após a revolução

Roberto Lameirinhas
Em meio à rotina monótona do câmpus da Universidade de Havana - a mesma em que Fidel Castro formou-se advogado e serviu de berço para a Revolução Cubana -, sinais de descontentamento com o regime se manifestam discretamente. Em forma de críticas veladas à situação econômica, à falta de liberdade política e à pouca expectativa de mudanças significativas no regime.

"Algo vai mudar a partir de domingo (quando a Assembléia Nacional se reúne para escolher o sucessor de Fidel e apresentar as diretivas do governo para os próximos anos)", disse Raquel, de 21 anos, estudante de sociologia. "Quando se chega a um ponto em que todos exigem que se adote um novo rumo, alguma coisa tem de ser feita. Esperamos medidas que aliviem a crise econômica, algum aumento de salário que garanta pelo menos a compra de alimentos. Essas mudanças são urgentes. Não podemos nos converter em um Haiti."
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Nota do Editor - Estudantes costumam reivindicar. É próprio da juventude, acontece em todos os lugares do mundo. O presidente João Goulart - homem de esquerda - tinha urticária só de ouvir falar da UNE. Lula não tem esse problema, os estudantes o apoiam. No tempo de João Goulart o presidente da UNE era José Serra. Os banqueiros têm urticária ao ouvir esse nome. Quando escutam falar de Lula sorriem. (Sidney Borges)

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