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Bandidos receberiam R$ 5 milhões por telas furtadas do Masp

Dezenove dias depois da ação dos criminosos, polícia recupera intactas telas de Picasso e Portinari

Bruno Tavares, Rodrigo Pereira e Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Os bandidos que furtaram duas telas no Museu de Arte de São Paulo (Masp) receberiam R$ 5 milhões pelas telas. Agora, os investigadores estão à caça do mentor do crime. A polícia já prendeu dois homens e identificou um terceiro. As telas O Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, e O Lavrador de Café, de Portinari, foram recuperadas na terça-feira, 8, pela Polícia Civil, 19 dias após o furto, que durou apenas três minutos. Os dois quadros, avaliados em cerca de R$ 100 milhões, estavam escondidos em uma casa do município de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.
O furto de 20 de dezembro foi praticado por três bandidos. Uma dos suspeitos já tinha sido detido, uma semana depois do roubo das telas. Na terça-feira, a polícia chegou a Robson de Jesus Jordão, de 32 anos, foragido da Penitenciária de Valparaíso. Ele foi preso no centro da capital e confirmou o endereço onde as obras estavam escondidas. O terceiro cúmplice, segundo a polícia, deve ser preso em breve.
"É evidente que eles não cometeram esse crime para eles e o próximo passo é chegar em quem encomendou as telas", disse o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Freire. Ele evitou passar mais detalhes sobre o caso "para não atrapalhar as investigações".

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