Política é para quem sabe...

Ano eleitoral

Quando converso com candidatos em Ubatuba noto que o aforismo que diz que o uso do cachimbo entorta a boca é fato concreto. Os candidatos me tomam por eleitor e desatam a proferir palavras vãs, que imaginam irão atrair votos para a sua causa. Ouço falar em cinco hospitais, televisão de um milhão de dólares e restaurante popular com trufas. Como bem sabe a Rede Globo, o povo não é bobo. Promessas mirabolantes acabam resultando em má fama, promessas mirabolantes revelam desconhecimento de causa. Quantos pré-candidatos conhecem detalhes do orçamento da cidade, sabem pormenores dos recursos que administrarão em caso de vitória? Quem tem consciência das limitações do bolso não compra o que não poderá pagar. Dinheiro não dá em árvores, o que existe é pouco e precisa ser dosado com precisão para não faltar. As eleições se aproximam a passos largos e não há sinais de equipes trabalhando para apresentar uma opção viável. Pesquisas apontam a volta de Paulo Ramos. Espero que tenha aprendido com a derrota. Nas vezes anteriores não me convenceu. (Sidney Borges)

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