Opinião

“Viva Franco, de Ubatuba”

Corsino Aliste Mezquita
O título acima foi, a saudação de amigo gozador, após ouvir a raivosa entrevista do Sr. Eduardo de Souza César, à rádio comunitária Gaivota, dia 22 de Novembro de 2007.

Alguns dos xingos do Sr. Eduardo de Souza César:
“FALAR DO GENERALISSIMO FRANCO, NA ESPANHA, E FALAR DO PROFESSOR CORSINO, NA EDUCAÇÃO, PARA MIM, SÃO COISAS PARECIDAS. EU EVITO FALAR PORQE É MUITO TRISTE”.

Deixaremos de lado a incoerência, a falta de educação cívica e política e afirmativa mentirosa: “EU EVITO FALAR PORQUE É MUITO TRISTE”. Já imaginaram o que aconteceria se não evitasse falar?. Sujeito à cólera violenta pronunciou essa frase após ter insultado todos os que prestaram serviços, na Secretaria Municipal de Educação, com os epítetos a seguir: “Eram todos puxa sacos”, “tem dor de cotovelo”, “são gananciosos”, “superfaturaram obras”, etc, etc, etc... Terá o Coronel Hugo Chávez, Presidente da Venezuela, como conselheiro? Seu espelho estará gritando-lhe, que ele, Eduardo de Souza César é isso, possui todos esses horrores e tenta transferi-los para terceiros?.

Analisando serenamente, a comparação e os xingos, aparecem, de pronto, algumas ignorâncias imperdoáveis em cidadãos comuns e que não podem ser toleradas em provado boquirroto ocupante do cargo de Prefeito.

IGNORÂNCIA da figura do General, Francisco Franco Bahamonde e do seu lugar na história de Espanha. Ignorância facilmente compreensível sabendo que quando Franco faleceu, em novembro de 1975, o Sr. Eduardo de Souza César, brincava, de calça curta, nas ruas de São Paulo.

IGNORÂNCIA absoluta, supina, das idéias e políticas, sociais e administrativas que, como eleitor, apoio na política espanhola.

IGNORÂNCIA de que as atividades do Prof. Corsino, na Educação de Ubatuba, não ficaram restritas a quatro anos e quatro meses como ocupante do cargo de Secretário Municipal de Educação. Foram bem mais abrangentes. Iniciaram em primeiro de março de 1973 e se estenderam até 31 de dezembro de 2004. Sendo: Professor, 27anos, Assistente de Diretor, 3 anos, Diretor Comissionado da Escola de Comércio, 10 anos, Diretor Efetivo de Escolas Estaduais, 10 anos, Secretário de Educação Interino, 4 meses, Secretário de Educação, 4 anos. A permanência, nessa variedade de cargos e atividades, não ocorreria existindo atitudes despóticas, ditatoriais, ou de maus tratos. Condições também necessárias para a aceitação e a permanência, nos cargos, foram: desenvolver diálogos permanentes com colegas e liderados, defender seus direitos, trabalhar incansavelmente e tratar todos com urbanidade.
Em hipótese alguma receberia o maior galardão do município, TÍTULO DE CIDADÃO UBATUBENSE, sem solicita-lo, pagar por ele ou distribuir benesses a vereadores. Título concedido pelos relevantes serviços prestados ao município de Ubatuba.

IGNORÂNCIA de como se desenvolviam as atividades, na Secretaria Municipal de Educação, como eram atendidas as pessoas sempre de portas abertas e sem barreiras, tomadas as decisões e feita a fiscalização. Também esta ignorância e compreensível. O então vereador nunca participou de eventos da Secretaria, mesmo sendo convidado para todos.

As falas radiofônicas, do Sr. Eduardo de Souza César, são compreensíveis. Revelam o que ele é, o que não sabe e o que ignora.

Concluímos parafraseando frase símbolo do franquismo:
VIVA FRANCO, DE UBATUBA! ARRIBA UBATUBA. Sem dengue e caluniadores.

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