Manchetes do dia

Terça-feira, 04 / 12 / 2007

Folha de São Paulo
"Venezuela nega mais poder a Chávez"
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sofreu a primeira grande derrota em nove anos ao ter sua reforma constitucional rejeitada em referendo anteontem. Com quase 90% apurados, o 'não' teve 50,7% no bloco A, que incluía a reeleição ilimitada à Presidência, contra 49,29% para o 'sim'. A diferença foi de 125 mil votos em 9 milhões de votantes.


O Globo
"Chávez reconhece derrota e oposição articula frente"
Abatido, o presidente Hugo Chávez reconheceu a derrota no referendo para reformar a Constituição venezuelana e que lhe daria plenos poderes. Comedido, referiu-se a defensores do "não" como adversários e não mais fascistas ou contra-revolucionários. Mas reafirmou que sua proposta continua viva. "Estamos pontos para uma batalha longa. Por enquanto, não conseguimos". No bloco de votação das propostas feitas por Chávez, o "não" teve 50,7%, contra 49,3%. Fortalecida com antichavistas e estudantes, a oposição já articula uma frente para novos desafios. Uma das propostas é a convocação de uma Constituinte.


O Estado de São Paulo
"Oposição derrota Chávez e apela por conciliação"
Em resultado que contrariou pesquisas de boca-de-urna dos três mais respeitados institutos da Venezuela, o presidente Hugo Chávez foi derrotado no referendo sobre a reforma constitucional que ampliaria seus poderes. Com 88% dos votos apurados, a proposta de Chávez tinha recebido o "não" de 50,7% dos votantes e o "sim" de 49,29%. A abstenção chegou a 44,11%. A oposição venezuelana fez apelos à conciliação. "Não se trata de atropelar ninguém, mas de que podemos conviver todos", disse o líder estudantil Stalin González. O general Raúl Baduel, ex-ministro da Defesa que rompeu com Chávez, advertiu para o risco de o presidente tentar impor mudanças na Constituição por meio de decretos. No pronunciamento em que reconheceu a derrota, Chávez afirmou que não vai desistir da reforma.


Jornal do Brasil
"Hugo Chávez não desiste"
Depois de ver sua proposta de reforma constitucional rejeitada por 50,57% dos eleitores, o presidente da Venezuela reconhece derrota "na batalha, mas não na guerra". Até o final de seu mandato em 2013, Chávez ainda quer aprovar vários pontos da reforma. Deve deixar de lado a tese da reeleição contínua, mas pode convocar uma Assembléia Constituinte. Deputados brasileiros de oposição comemoram a vitória do "não", assim como autoridades americanas e espanholas.

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