Ladrão de casaca

Polícia retoma investigação sobre o furto de obras no Masp

da Folha de S.Paulo, da Folha Online
Alguns dos policiais civis de São Paulo responsáveis por investigar o furto de duas telas do Masp, na madrugada do último dia 20, foram orientados por seus superiores a passar o Natal assistindo filmes sobre crimes ou criminosos hábeis em tentar enganar a polícia, principalmente aqueles dedicados ao furto de obras de arte.
Motivo: quando recomeçarem hoje as investigações sobre os três ladrões que furtaram o museu, os policiais terão de apresentar novas idéias que os ajudem a localizar "O Lavrador de Café" (da década de 30, óleo sobre tela, 100x81 cm), do brasileiro Candido Portinari (1903-1962) e "Retrato de Suzanne Bloch" (1904, óleo sobre tela, 65x54 cm), do espanhol Pablo Picasso (1881-1973).

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Nota do Editor - Uma saída seria chamar o Inspetor Clouseau, especialista em ladrões de classe. Eu tenho uma tese, o roubo foi inspirado no filme "Crown, o magnífico, de 1967", que passa tantas vezes na TV paga que deve ter chamado a atenção de algum rapagão rico e entediado. Um dos males do mundo atual é a falta de guerras, o conforto burguês não é inspirador, engorda e faz cair cabelos. A polícia vai enfrentar um oponente de alto calibre, inteligente, audacioso, bem-formado, amante de jogos perigosos, bem diferente dos "elementos" com que está acostumada, que escrevem impório no carro da lança. O ladrão escolheu bem, Picasso e Portinari. Vai pendurar os quadros no apartamento e dar uma festa-balada de três dias para comemorar. Eu tenho um Picasso. É falso, meu sogro copiou de uma gravura. Parece falso, mas é tão decorativo como se fosse verdadeiro. (Sidney Borges)

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