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O petróleo de Tupi

Por André Araújo
A reserva TUPI merece uma analise mais profunda do que a mídia está dando. Petróleo em geral não pode ser tratado de forma ligeira. Existem três tipos de reservas, definidas pela Society of Petroleum Engineers dos EUA: as provadas, as prováveis e as possíveis. A reserva possível tem três incertezas: a cubagem, os custos para extraí-la e a existência de métodos provados de extração. A TUPI está a uma profundidade jamais alcançada por uma exploração comercial. O método para extrair comercialmente tem custos ainda não calculados. Portanto é uma reserva mais do que nebulosa.
É inconcebível que o Governo brasileiro esteja alardeando bobagens nesse campo, a ponto de ser objeto de chacota de Hugo Chávez. Se as reservas forem as alegadas de 4 a 8 bilhões de barris, não são de modo algum suficientes para o Brasil ser um grande exportador. 8 bilhões de barris em termos de reservas não é nada. Quando e se estiveram comercialmente exploradas, em 2013, o Brasil precisará de todo esse petróleo, pois já somos hoje importadores líquidos em torno de 300 mil barris/dia.
O campo TUPI vai quanto mundo suprir o enorme aumento de demanda que ocorrerá de hoje a 2013. Não vai sobrar para exportar. Portanto esse papo de OPEP é ridículo, o tratamento dado pelo Governo foi provinciano, parece caipira soltando rojão em festa junina, ressalvando-se a sobriedade do tratamento paralelo dado pela Diretoria da PETROBRÁS, principalmente pelo veterano Guilherme Estrela, que sempre fala em hipótese. (Do Blog do Nassif)

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