Manchetes do dia

Sábado, 11 / 08 / 2007

Folha de São Paulo
"BCs voltam a agir, mas Bolsas ainda caem"
Na tentativa de acalmar os investidores, os bancos centrais dos EUA, da União Européia e do Japão injetaram mais de US$ 120 bilhões nos mercados. Isso não evitou nova queda nas Bolsas, afetadas por incerteza no mercado imobiliário dos EUA. Em dois dias, o total liberado passa de US$ 250 bilhões. No Brasil, a Bovespa teve queda de 1,48% e o risco-país subiu 3,26%, para 190 pontos.

O Globo
"Arrecadação já permitiria reduzir a CPMF à metade"
Apesar de governo ter cedido às pressões do PMDB do Rio de Janeiro e liberado emendas para agradar a parlamentares e, com isso, tentar aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, economistas e políticos afirmam que o Brasil já tem condições de viver sem depender da taxa que, de provisória, só tem o nome. O governo alega que o dinheiro da CPMF é indispensável para manter projetos e programas sociais, mas cálculos mostram que, se fizesse um controle rígido dos gastos, já poderia reduzir à metade a alíquota, hoje de 0,38% sobre toda movimentação financeira. Os gastos totais do governo, atualizados pelo IPCA cresceram R$ 101 bilhões de 2002 a 2006. Descontado a CPMF, as receitas se ampliaram em R$ 123,7 bilhões no mesmo período. O tributarista Ilan Gorin diz que, mesmo sem contar a CPMF, a arrecadação de impostos deverá aumentar em quase R$ 18 bilhões este ano - metade do que a contribuição deve gerar. A oposição defende o fim ou a redução da alíquota, e até no PT, mesmo com a determinação do governo de não abrir mão da CPMF integral, há grupos que pregam a diminuição gradual do percentual.

O Estado de São Paulo
"Países ricos ampliam ajuda para conter crise"
Mais bancos centrais passaram ontem a injetar recursos para conter a crise causada pelo mercado imobiliário americano. Foi o caso dos BCs do Japão, Canadá, Suíça, Austrália e Noruega, entre outros países. No total, eles puseram cerca de US$ 140 bilhões no sistema financeiro. O valor das injeções - incluindo as de quinta-feira - já está na casa de US$ 300 bilhões. Outra vez, o maior montante foi desembolsado pelo Banco Central Europeu, com US$ 83,5 bilhões. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que na quinta-feira tinha socorrido o mercado com US$ 24 bilhões, ontem atuou com US$ 38 bilhões. Nas bolsas, o dia foi de muita volatilidade, com perdas pesadas na Europa. Nos EUA, o nervosismo diminuiu um pouco perto do fechamento, assim como no Brasil - a Bovespa fechou com queda de 1,48% e acumula perda de 9,3% desde o início da turbulência, dia 24. O valor de mercado das empresas que têm ações negociadas na Bolsa paulista caiu de R$ 2,237 trilhões em 23 de julho para R$ 2,125 trilhões na quinta-feira. O maior impacto ontem no mercado brasileiro foi no câmbio: o dólar subiu 1,35%, para R$ 1,952, maior valor desde 26 de junho. Analistas temem que os BCs estejam fazendo tantas intervenções para evitar a queda de instituições bancárias grandes.


Jornal do Brasil
"Policial do Palácio chefiava prostituição"
Um cabo da PM, lotado na companhia responsável pela guarda e proteção do governador do Estado e do Palácio Guanabara, foi preso sob acusação de ser um dos chefes de uma rede de prostituição que atendia, inclusive, companheiros de farda. O militar explorava garotas de programa, incluindo menores de idade, na Barra, e as mantinha em cárcere privado. Usava um telefone da corporação para controlar o negócio e agendar festas com a presença de prostitutas. Um encontro, para 100 policiais do 31º BPM (Recreio), seria realizado neste fim de semana. Segundo o Ministério Público, o contato por meio do qual foi encomendada a presença das mulheres, partiu de um telefone oficial, do próprio batalhão, utilizado pelo Serviço Reservado.

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