Manchetes do dia

Quinta-feira, 09 / 08 / 2007

Folha de São Paulo
"Planalto libera verba para votar CPMF"
O governo federal decidiu acelerar a liberação de verbas para os deputados e senadores às vésperas de votar a prorrogação da CPMF, o chamado 'imposto do cheque', por mais quatro anos. Nos primeiros seis dias de agosto, o governo se comprometeu a pagar R$ 67,3 milhões relativos a emendas individuais dos congressistas ao Orçamento de 2007.


O Globo
"Negócio beneficiou empresa uruguaia e operador da bolsa"
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério Público Federal estão investigando uma empresa uruguaia, a Vally S.A., sócia minoritária da Amazônia Celular, do grupo Bardella e da Transmissão Paulista, e o gestor de carteiras Antonio Carlos Reissmann, ex-diretor da Corretora Exata, por lucro de R$ 1,5 milhão na compra e venda de ações da Suzano Petroquímica com uso de informação privilegiada. No último dia 3, a Suzano foi comprada pela Petrobras. Anteontem à noite, a juíza da 23ª Vara Federal decidiu bloquear o lucro da transação na Bolsa. As informações sobre quem está sendo investigado, que se encontram em segredo de Justiça, foram obtidas pelo Globo, na madrugada de ontem, no site da própria Justiça Federal do Rio. Horas depois, o texto foi retirado da internet.


O Estado de São Paulo
"Jobim quer avião menos lotado e multas maiores"
Em depoimento aos senadores da CPI do Apagão Aéreo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, partiu para o confronto com as empresas aéreas. Ele defendeu a aplicação de multas mais pesadas às companhias em caso de atraso e condenou a prática de reduzir o espaço entre as poltronas dos aviões para transportar cada vez mais passageiros. Com 1,90 metro e 110 quilos, Jobim assumiu o incômodo pessoal com o desconforto da classe econômica das aeronaves e disse ter determinado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que reveja o "espaço vital" entre as poltronas. Em duas décadas, a distância diminuiu de 83,8 centímetros em média para até 77,5 centímetros. As empresas classificaram a atitude do ministro de "intervencionista" e previram aumento no preço das passagens. Desde que apresente justificativas técnicas, a Anac tem prerrogativa para mudar a configuração interna dos aviões.


Jornal do Brasil
"Aumenta a pressão popular contra as empresas aéreas"
A paciência dos passageiros se esgotou. Nem o pacote anunciado pelo ministro Nelson Jobim contra a crise aérea se revela suficiente para conter a mobilização popular em busca de mais segurança e melhores serviços nos vôos. A Associação Brasileira dos Parentes de Vítimas de Acidentes Aéreos aumenta a pressão sobre as empresas do setor. Em três frentes: ações individuais contra Denise de Abreu, diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, por danos morais; elevação no valor do seguro a ser pago por dano ou morte; boicote geral aos vôos previstos para o dia 18, em todo o país.

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