Manchetes do dia

Sexta-feira, 25 / 05 / 2007

Folha de São Paulo:
"Governo reconhece "excessos" da PF"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Tarso Genro (Justiça) admitiram "excessos" da Polícia Federal na Operação Navalha, após líderes aliados atacarem a ação da PF em reunião do conselho político. Segundo alguns deles, Lula criticou o vazamento do inquérito. Ele teria dito, em alusão ao ex-ministro Silas Rondeau, que teve de demitir um "homem de bem" para que ele não ficasse "sangrando até a última gota".


O Globo:
"Congresso, Judiciário e Lula reclamam de abusos da PF"
Uma onda de críticas à atuação da Polícia Federal na Operação Navalha surgiu ontem após reuniões no Palácio do Planalto e no Congresso. De manhã, no Conselho Político do governo, líderes aliados se queixaram ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Tarso Genro, de supostos excessos cometidos pelos agentes federais, principalmente o vazamento de informações sobre conversas gravadas e da lista de congressistas que ganharam mimos da empreiteira Gautama. Três ministros do STF e a Associação dos Magistrados do Brasil saíram em defesa de Gilmar Mendes, ministro do STF que teve seu nome citado indevidamente na lista. Lula manifestou apoio à operação, mas determinou ao ministro que eventuais excessos sejam coibidos. Tarso admitiu os excessos, ressalvando que eles não desqualificam o trabalho da instituição. A PF divulgou nota em defesa de seu trabalho.


O Estado de São Paulo:
"Ministério vai apurar se PF cometeu abuso na operação"
Diante dos protestos de políticos e integrantes do Judiciário contra o comportamento da Polícia Federal na Operação Navalha, o presidente Lula determinou ao Ministério da Justiça que apure se houve abusos na prisão de suspeitos e no vazamento de informações. Durante reunião com seus conselheiros políticos, Lula pediu explicações ao ministro da Justiça, Tarso Genro. "A existência de excesso não desqualifica a instituição nem a operação", disse Tarso. Após o encontro, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, afirmou que a PF continuará a realizar operações, mas ressalvou: "O que queremos é cumprir a Constituição. As pessoas têm direito à identidade preservada". A PF divulgou nota na qual refuta críticas do ministro do STF Gilmar Mendes, que se diz vítima de tentativa de intimidação com a divulgação de que seu nome estaria numa lista de autoridades que receberam presentes da construtora Gautama. A dirigentes do PMDB, Lula disse que aceitará a indicação de Márcio Zimmermann para o Ministério de Minas e Energia, cujo último titular, Silas Rondeau, foi derrubado pelo escândalo.


Jornal do Brasil:
"Aliança contra PF"
A ação da Polícia Federal virou alvo de críticas de políticos, autoridades do Judiciário e integrantes da OAB. Prisões e vazamentos de informações que correm em segredo de Justiça causaram protestos e foram taxadas de "excessos". O ministro do STF, Gilmar Mendes, acusou a PF de tentar intimidá-lo e repudiou o que chamou de "estado policialesco". Acuados pelas suspeitas que rondam o Congresso, de envolvimento com a máfia das obras, deputados e senadores subiram à tribuna para queixarem-se das operações. Na reunião do Conselho Político, o presidente Lula prometeu conter possíveis desmandos, mas chancelou as ações de combate à corrupção.

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