Manchetes do dia

Quinta-feira, 24 / 05 / 2007

Folha de São Paulo:
"Mauá decreta intervenção em empresa da Gautama"
O prefeito de Mauá (SP), Leonel Damo (PV), decidiu intervir na Ecosama, a concessionária do serviço de esgoto do município, relatam Rubens Valente e José Alberto Bombig A empresa pertence a Zuleido Veras, alvo da Operação Navalha. A Ecosama fatura entre R$ 1,7 milhão e R$ 1,8 milhão por mês.


O Globo:
"Ministro demitido por corrupção ajuda a escolher seu sucessor"
Um dia após deixar o Ministério de Minas e Energia acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 100 mil da empreiteira Gautama, Silas Rondeau participou da escolha de seu sucessor. Em reunião dele com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o senador José Sarney (PMDB-AP), foi indicado o nome de Márcio Zimmermann, atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério. Sarney e Renan, fragilizados pelo escândalo que resultou na demissão de Silas, optaram por um técnico ligado à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). O anúncio oficial da nomeação deverá ser feito pelo presidente Lula até amanhã.


O Estado de São Paulo:
"Máfia cobiçava verbas de seis obras do PAC"
Conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal na Operação Navalha mostram que a máfia das obras públicas se movimentava para incluir empreendimentos não planejados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou alterar locais de obras previstas. Segundo a PF, houve negociações em torno de pelo menos seis obras, nos municípios de São João de Meriti (RJ), Maceió (AL) e Camaçari (BA) e nos Estados do Amapá e Piauí. Carro-chefe do segundo governo Lula, o PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010. A ordem na administração federal é que o PAC não tenha recursos retidos - privilégio que nenhum ministério, isoladamente, tem. Em Camaçari, a construtora Gautama já negociava pagamento de propinas para vencer a licitação de obras no valor de R$ 11,5 milhões. A Controladoria-Geral da União estuda uma saída jurídica para declarar a empreiteira inidônea, o que a impediria de participar de disputas que envolvam recursos federais. A Gautama concorre na licitação da transposição do Rio São Francisco e poderia ser excluída do processo.


Jornal do Brasil:
"Líder do governo é recordista de emendas para a Gautama"
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), destinou em 2005, quando era relator do Orçamento, R$ 94,3 milhões em emendas para a construtora Gautama. Mais da metade do valor reservado à empreiteira por todas as emendas de bancada. Jucá só se lembra de ter assegurado R$ 64,3 milhões para obras da empresa, acusada pela Operação Navalha de ser a beneficiária do esquema de fraudes em licitações de obras públicas, e seguido orientação do Ministério do Planejamento. A assessoria nega a versão do senador. Jucá se afastou do Ministério da Previdência, no primeiro mandato de Lula, depois de ser acusado de oferecer fazendas fantasmas como garantia de um empréstimo bancário.

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