Maranduba

O parque.... e nós sozinhos

Lendo observações de leitores internautas ubatubanos: há sempre que se ler nas entrelinhas. Algumas manifestações carecem de conhecimento e quebram pernas, como no nosso caso.
Certa vez escrevi sobre um fato acontecido na praia da Maranduba (incêndio num parque) e nossos escreventes municipais, nos descascaram a lenha, sem conhecimento da situação que motivou aquilo... infelizmente ou felizmente, pois em algum tempo, alguém ficou sabendo.
Deram asas a quem não tinha e cortaram de quem as tinha.
O outro lado “inchou” depois dos escritos vindo do centro. Os pretensos donos, que até hoje não conseguem provar sua posse, obtiveram da Prefeitura alvará para ocupação indevida de 8.000 m², segundo o próprio ocupante, incluindo toda a área onde o SPU, já havia se manifestado junto a prefeitura, exigindo que fosse cancelado o mesmo.
Toda sorte de comércio proliferou neste tempo dentro do parque, incluindo estacionamento, onde a sombra das amendoeiras tem valor comercial de 10,00, 5,00 ou 8,00 ao sol, neste carnaval. Hoje (20/02) como está tudo em sombra, vigora preço único de 8,00.
Na Maranduba o parque particular, e irregular (marinha) em área ainda em litígio, cobra até a sombra da amendoeira, ao lado da Comtur, com preço diferenciado e exorbitante e nada acontece.
Ouvi pessoas indignadas por estar sendo cobrado, pela Prefeitura, estacionamento na entrada do mercado de peixe da cidade ou coisa do gênero, pois atrapalha o comércio.
Na área ocupada pelo parque, há uma casa construída pela Companhia Municipal de Turismo, e que está em uso pelo parque, quando poderia ser usada pelo município, ou os próprios funcionários da companhia. Por que não se pensou naquele imóvel para Centro de Informações Turísticas quando isto está sendo feito em uma tenda?
Quem permitiu o uso daquela casa que é da empresa de turismo municipal para o particular? Que instrumento legal foi usado para tal?
Por que foi permitido que particular explorasse o turista, com preço tão exorbitante comparado ao valor cobrado pelo município? Por que o município não fez a cobrança e ainda fez vistas grossas para o que estava acontecendo a seu lado?
Agora foram construídos na área, banheiros, lanchonetes, três quiosques (que a boca do povo, é graças a intervenção de vereadores, e pedimos que a Câmara investigue para que não paire sombras) e a Prefeitura, que caça impiedosamente os pequenos vendedores, redeiros e até munícipes distraídos (estes dão prejuízo ao erário), não se manifesta.
Muito embora os fiscais “varram” a praia, nunca o parque foi importunado, por quê? Contra os afilhados do poder ninguém viu, ninguém fez nada! O parque “nadou de braçadas” e certamente continuará, e nada acontece.
Se há padrinhos, o que se pode fazer? Nós outros é que estamos sujeitos ás represálias que todos já conhecemos, neste município. Calam nossas bocas. Nós somos os errados. E olha que o empreendimento, na Maranduba, fica a vista de todo os viajantes que por aqui passam. Estamos no Eixo Rio/São Paulo mas, desamparados, como se de Ubatuba não fôssemos.


AMMA - Associação de Moradores da Maranduba
assocamma@yahoo.com.br

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