Ano-novo, discurso moderníssimo...

Fervor ideológico

O réveillon de ontem foi uma maravilha, pena que os convidados não vieram. Mesmo assim a noite foi agradável, o prosecco divino. Hoje o ano começou. Finalmente. Começou bem, com sol e praia para nós e para os turistas. Como nós não vamos à praia, que aproveitem os turistas. É bom, depois só na semana santa. A semana atual bem que poderia ser adotada como padrão no Brasil. Começa na quinta e termina na sexta. Que beleza não é mesmo? Sempre achei que o Brasil ficaria melhor socialista. Quando isso finalmente acontecer, todas as empresas passarão para o governo, até o botequim mais humilde e a cabeleireira da esquina. A partir daí seremos funcionários públicos. Cento e oitenta milhões de funcionários públicos. Sindicalizados e membros da CUT. Sensacional. Com o raiar do novo ano se renovam as esperanças e pulsam nos corações as memórias do espírito de 1968. Todos iguais, ninguém explorando ninguém. Viva Nosso Guia, presidente perpétuo. Viva a democracia popular. Abaixo o capitalismo! Viva a revolução! (Sidney Borges)

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