Ubatuba em foco

Acontecendo

Sidney Borges
Chegam e-mails e telefonemas de leitores e amigos querendo saber do afastamento dos vereadores. O que mais posso relatar além do que saiu em primeira mão no Imprensa Livre e foi reproduzido neste blog? A ação da justiça se deu em função de acontecimentos considerados ilegais na eleição do Conselho Tutelar.

No entanto, se não tenho informações documentadas, tenho o testemunho de pessoas que estiveram presentes à eleição e foram unânimes em afirmar que houve boca de urna, o que é proibido. Em anos anteriores também recebi denúncias de mesmo teor sobre a mesma eleição. A novidade é a ação da Justiça.

Talvez o que antes fora aceitável, hoje seja crime, como dar palmadas em crianças, método pedagógico usual em décadas passadas e que a partir de agora vai render processo.

O que buscam os nobre edis no reduto do Conselho Tutelar? Certamente votos, os conselheiros têm contato direto com a população, resolvem problemas, dão opiniões, são respeitados e como tal podem sugerir nomes de candidatos. Sabe como é, um votinho aqui, outro ali, em Ubatuba um prefeito foi eleito por uma diferença de nove votos.

Uma saída para os políticos seria esperar a eleição, procurar os eleitos e apresentar seus programas de trabalho. Eu disse seria e arrisco dizer: será. Com a intervenção da Justiça quebrou-se um paradigma. Na eleição do Conselho Tutelar boca de urna está fora de questão e pode dar enrosco.

Agora cabe esperar e dimensionar o tamanho da encrenca. A liminar será derrubada? O afastamento será definitivo? Na tentativa de reverter o revertério os nobres edis terão de contratar advogados. Vai custar um dinheirão. Como é dolorido o bolso, parte mais sensível da alma humana!

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