Brasil
Luiza Eluf apóia Ficha Limpa e afirma que a Lei tende a acabar com corrupção
A Procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luiza Eluf, acredita que os brasileiros não suportam mais tanta corrupção e afirma que lugar de ladrão é na cadeia
Renata Vieira
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a Lei Ficha Limpa valerá para as eleições deste ano. Com isso, os políticos condenados por órgãos colegiados do Judiciário não poderão se candidatar ao pleito de outubro, ainda que estejam recorrendo a instâncias superiores da Justiça. A Procuradora de Justiça do inistério Público de São Paulo, Luiza Eluf, acredita que não apenas a Justiça assume o papel de protagonista das eleições, como também à sociedade. “Ficha Limpa significa o fim da corrupção. Lugar de ladrão é na cadeia”, desabafa.
Segundo Luiza Eluf, a imagem da Justiça de fortaleceu com a decisão do TSE, que fez com que a lei passasse a vigorar imediatamente, alcançando as eleições de 2010. Para ela, este assunto ainda envolverá muita polêmica com relação a data que vale a condenação para a Ficha Limpa. “Haverá discussão a esse respeito, mas acredito que a Lei permita que se aplique a sanção a quem cometeu delito e foi condenado antes da entrada em vigor da Ficha Limpa”. E completa: “Acho a restrição de contemplar apenas as condenações pelo Colegiado correta. Não podemos nos precipitar e considerar decisões proferidas em primeira instância como definitivas. Agora já a decisão proferida por um colegiado de juízes tem menos probabilidade de estar errada”.
A Procuradora de Justiça comemora a nova Lei e afirma que o povo brasileiro está cansado de tanta avacalhação. “Queremos administradores e legisladores que trabalhem com ética e dignidade. Falta ainda, restringir a imunidade parlamentar e submeter os eleitos a cursos nas “escolas de Governo”.
Sobre Luiza Eluf:
Luiza Eluf é Procuradora de Justiça. Através da sua atuação na carreira pública, ela publicou artigos e livros e ajudou a tornar crime toda forma de discriminação no país. Ela foi a primeira autora brasileira a falar sobre crimes sexuais segundo a ótica da mulher. E na administração pública, integrou Conselhos Estaduais e Federais de Entorpecentes, Direitos Humanos, Condição Feminina e Combate ao Racismo, além da Comissão de Reforma do Código Penal. Com a sua contribuição, a violência contra a mulher e o assédio sexual passaram a ser considerados crimes em todo o Brasil. Luiza participou da histórica Conferência Mundial da Mulher da ONU de 1995, realizada em Pequim. E em 2000, recebeu o prêmio Mulher do Ano na área jurídica, concedido pelo Conselho Nacional da Mulher. Foi Secretária Nacional dos Direitos da Cidadania (Ministério da Justiça) durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso e, posteriormente, sub-prefeita da Lapa (2007 e 2008), bairro em que reside há mais de 15 anos. Hoje, Luiza Eluf continua lutando em prol da igualdade de direitos, qualidade de vida, preservação do meio ambiente, urbanismo sustentável e combate à corrupção.
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A Procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Luiza Eluf, acredita que os brasileiros não suportam mais tanta corrupção e afirma que lugar de ladrão é na cadeia
Renata Vieira
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a Lei Ficha Limpa valerá para as eleições deste ano. Com isso, os políticos condenados por órgãos colegiados do Judiciário não poderão se candidatar ao pleito de outubro, ainda que estejam recorrendo a instâncias superiores da Justiça. A Procuradora de Justiça do inistério Público de São Paulo, Luiza Eluf, acredita que não apenas a Justiça assume o papel de protagonista das eleições, como também à sociedade. “Ficha Limpa significa o fim da corrupção. Lugar de ladrão é na cadeia”, desabafa.
Segundo Luiza Eluf, a imagem da Justiça de fortaleceu com a decisão do TSE, que fez com que a lei passasse a vigorar imediatamente, alcançando as eleições de 2010. Para ela, este assunto ainda envolverá muita polêmica com relação a data que vale a condenação para a Ficha Limpa. “Haverá discussão a esse respeito, mas acredito que a Lei permita que se aplique a sanção a quem cometeu delito e foi condenado antes da entrada em vigor da Ficha Limpa”. E completa: “Acho a restrição de contemplar apenas as condenações pelo Colegiado correta. Não podemos nos precipitar e considerar decisões proferidas em primeira instância como definitivas. Agora já a decisão proferida por um colegiado de juízes tem menos probabilidade de estar errada”.
A Procuradora de Justiça comemora a nova Lei e afirma que o povo brasileiro está cansado de tanta avacalhação. “Queremos administradores e legisladores que trabalhem com ética e dignidade. Falta ainda, restringir a imunidade parlamentar e submeter os eleitos a cursos nas “escolas de Governo”.
Sobre Luiza Eluf:
Luiza Eluf é Procuradora de Justiça. Através da sua atuação na carreira pública, ela publicou artigos e livros e ajudou a tornar crime toda forma de discriminação no país. Ela foi a primeira autora brasileira a falar sobre crimes sexuais segundo a ótica da mulher. E na administração pública, integrou Conselhos Estaduais e Federais de Entorpecentes, Direitos Humanos, Condição Feminina e Combate ao Racismo, além da Comissão de Reforma do Código Penal. Com a sua contribuição, a violência contra a mulher e o assédio sexual passaram a ser considerados crimes em todo o Brasil. Luiza participou da histórica Conferência Mundial da Mulher da ONU de 1995, realizada em Pequim. E em 2000, recebeu o prêmio Mulher do Ano na área jurídica, concedido pelo Conselho Nacional da Mulher. Foi Secretária Nacional dos Direitos da Cidadania (Ministério da Justiça) durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso e, posteriormente, sub-prefeita da Lapa (2007 e 2008), bairro em que reside há mais de 15 anos. Hoje, Luiza Eluf continua lutando em prol da igualdade de direitos, qualidade de vida, preservação do meio ambiente, urbanismo sustentável e combate à corrupção.
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