Manchetes do dia

Terça-feira, 02 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"EUA têm a primeira recessão desde 2001"
A economia norte-americana está oficialmente em recessão. A confirmação partiu do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBRE, em inglês) dos EUA, uma ONG que define os períodos recessivos no país. Segundo o órgão a atual recessão, iniciada há um ano, é a primeira depois do ataque terrorista de 2001 e uma das mais longas desde a Grande Depressão. O NBER aponta o desemprego atual como fator determinante para que o início fosse definido em dezembro de 2007.
A taxa está em 6,5%. De janeiro a outubro de 2008, os EUA perderam 1,2 milhão de postos de trabalho. Na definição mais comum, há recessão quando o PIB recua por dois trimestres seguidos. Para a NBER, esse é só um dos fatores, assim como desemprego e produção industrial. Em novembro, a indústria caiu ao menor nível desde 1982. O anúncio oficial da recessão fez a Bolsa de Nova York desabar 7,7%, com efeito negativo em todo o mundo. A Bovespa caiu 5,07%.


O Globo

"Paes vai cancelar atos de Cesar no fim do mandato"
Assim que tomar posse, o prefeito eleito, Eduardo Paes, editará um decreto suspendendo por tempo indeterminado as medidas tomadas por Cesar Maia no fim do mandato. O futuro secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, anunciou que uma das primeiras medidas a serem revistas será a licitação de R$ 10 milhões, aberta ontem: após 16 anos no comando da cidade, Cesar anunciará no dia 30 de dezembro o nome da empresa que será encarregada de fazer um plano diretor contra enchentes no Rio. A equipe de Paes também cancelará os benefícios concedidos por Cesar - em agosto passado - que permitem aos servidores receber em dinheiro a licença-prêmio para comprar a casa própria, quitar dívidas bancárias ou pagar despesas médicas. Também será cancelada a contratação de 400 professores.


O Estado de São Paulo
"EUA admitem estar em recessão há um ano"
O Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos anunciou ontem que, oficialmente, o país está em recessão desde dezembro de 2007. Trata-se do mais longo período de retração da economia desde 1981. Os EUA têm a fórmula própria para definir recessão. Na maior parte dos países, considera-se que dois trimestres consecutivos de encolhimento caracterizam recessão. Nos EUA, são levados em conta vários indicadores econômicos, entre eles o emprego e o desempenho de setores como o imobiliário. Esse cálculo é feito pelo Escritório Nacional (NBER, na sigla em inglês), entidade privada criada em 1920 e composta por economistas renomados. Passaram pelo NBER 16 dos 31 americanos ganhadores do Prêmio Nobel da Economia. O anúncio da recessão americana derrubou as bolsas de valores pelo mundo. A de Nova York teve queda de 7,70% e a Bovespa, de 5,07%.


Jornal do Brasil
"Recessão abala os EUA"
Os sinais já apareciam: desaceleração da produção, salários estagnados e perda de empregos. Mas só ontem o grupo National Bureau of Economic Research soou o alarme: os EUA estão, sim, em recessão desde dezembro do ano passado. A notícia fez a bolsa americana Dow Jones despencar 7,7%. Apesar do abalo no mercado, os investidores, adaptados a quedas recordes, mantiveram-se calmos. Outro indício de que o cenário está mudando é a volta da venda a prazo, incomum nos EUA. E Paul Krugman analisa: a expansão fiscal forte vai reforçar as perspectivas de longo prazo da economia.

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