Coluna da Sexta-feira
Caminho inverso
Celso de Almeida Jr.
Gosto do Alexandre Nunes.
Eu o conheço muito antes de tornar-se Apóstolo.
Com seu irmão, Virgílio, vivi uma adolescência que deixou as melhores recordações.
O veterinário Alexandre, ao iniciar-se na evangelização, revelou uma extraordinária capacidade de agregar pessoas, despertando os mais puros sentimentos de generosidade em seus corações.
Soube agora que ele comandará uma escola, iniciando as atividades pela educação infantil. Estará caminhando por seara nova e, por isso, tenho a obrigação de alertá-lo.
Assisto, há trinta anos, a extraordinária luta de uma educadora que dedica a vida para uma empreitada dessa natureza. Prô Aninha, mãe querida, faz da educação um sacerdócio e não foram poucos os sacrifícios que a nossa família fez para manter o seu colégio funcionando.
Altíssimo é o custo operacional de uma escola, exigindo dedicação exclusiva daqueles que se comprometem a gerenciá-la.
Alexandre montou uma equipe competente. Isso é ótimo. Eu os saúdo pela coragem de criar uma instituição de ensino, mas eu não resisto a uma reflexão divertida...
Sou Católico Apostólico Romano. Respeito as religiões e seus divulgadores; os pastores em especial. Admiro-os pela inteligência, pois, que eu saiba, nenhum deles amarrou balões na cintura e voou por aí, contando exclusivamente com a Providência Divina.
Nessa linha, eu sempre brinquei, respeitosamente, que depois da escola eu montaria uma igreja.
Igrejas são instituições livres de tributos e, para um empresário como eu, bem humorado, sem medo de ser queimado em praça pública, é irresistível não rir da própria desgraça. Afinal, o mesmo país que isenta as igrejas do fisco, descarrega nas escolas uma carga tributária draconiana.
Pois bem, no caminho inverso, Alexandre expande a igreja e cria uma escola.
É evidente que daqui a alguns anos tomaremos um café e, juntos, vamos comemorar os belos frutos que toda a escola sempre traz. Seja religiosa, no caso dele, ou laica, no caso meu.
Espero, entretanto, que eu não esteja falido, pois essa história de eu montar uma igreja é brincadeirinha marota.
Excepcionalmente no meu caso, vou contrariar Darwin e teimar no pensamento de Gil: “Cada macaco no seu galho.”
Celso de Almeida Jr.
Gosto do Alexandre Nunes.
Eu o conheço muito antes de tornar-se Apóstolo.
Com seu irmão, Virgílio, vivi uma adolescência que deixou as melhores recordações.
O veterinário Alexandre, ao iniciar-se na evangelização, revelou uma extraordinária capacidade de agregar pessoas, despertando os mais puros sentimentos de generosidade em seus corações.
Soube agora que ele comandará uma escola, iniciando as atividades pela educação infantil. Estará caminhando por seara nova e, por isso, tenho a obrigação de alertá-lo.
Assisto, há trinta anos, a extraordinária luta de uma educadora que dedica a vida para uma empreitada dessa natureza. Prô Aninha, mãe querida, faz da educação um sacerdócio e não foram poucos os sacrifícios que a nossa família fez para manter o seu colégio funcionando.
Altíssimo é o custo operacional de uma escola, exigindo dedicação exclusiva daqueles que se comprometem a gerenciá-la.
Alexandre montou uma equipe competente. Isso é ótimo. Eu os saúdo pela coragem de criar uma instituição de ensino, mas eu não resisto a uma reflexão divertida...
Sou Católico Apostólico Romano. Respeito as religiões e seus divulgadores; os pastores em especial. Admiro-os pela inteligência, pois, que eu saiba, nenhum deles amarrou balões na cintura e voou por aí, contando exclusivamente com a Providência Divina.
Nessa linha, eu sempre brinquei, respeitosamente, que depois da escola eu montaria uma igreja.
Igrejas são instituições livres de tributos e, para um empresário como eu, bem humorado, sem medo de ser queimado em praça pública, é irresistível não rir da própria desgraça. Afinal, o mesmo país que isenta as igrejas do fisco, descarrega nas escolas uma carga tributária draconiana.
Pois bem, no caminho inverso, Alexandre expande a igreja e cria uma escola.
É evidente que daqui a alguns anos tomaremos um café e, juntos, vamos comemorar os belos frutos que toda a escola sempre traz. Seja religiosa, no caso dele, ou laica, no caso meu.
Espero, entretanto, que eu não esteja falido, pois essa história de eu montar uma igreja é brincadeirinha marota.
Excepcionalmente no meu caso, vou contrariar Darwin e teimar no pensamento de Gil: “Cada macaco no seu galho.”
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