Coluna da Quarta-feira

Quarta-feira, 17 de dezembro

Sidney Borges (Substituindo a Cinthia em recesso patagônico)
Convém olhar bem o título. Daqui a oito dias é Natal. Mais um ano que se vai, meu pai diria que 2008 foi pro brejo. Minha coleção está aumentando. Tenho lembranças de anos bons, maus, alegres, a até mistos, de bom começo e final sinistro, 1968, por exemplo. Nesse ano emblemático, de janeiro a novembro o mundo acelerou, um frenesí tomou conta de tudo e aumentou a velocidade da vida. Tenho a sensação de ter vivido uma década naqueles dias tão plenos de ação. Como tudo o que é bom dura pouco, o final destoou. Melancolia define bem o que se deu em nossas almas. Aquela história das oposições recorrentes da vida cabe bem no período, dizem que sempre vem tempo bom ao fim da tempestade. E depois vem mais tempestade, mas depois é depois, interessa o aqui e agora. Passados os bons momentos de 1968 veio o AI-5. A rigor a década de 1970 foi vivida pela metade, sem brilho, sem criatividade. Restava esperança, sempre com medo pairando no ar.
Nem sei por que me veio à cabeça 1968. Estamos no limiar de 2009, em plena democracia e hoje, enquanto andei pela cidade, só me perguntavam uma coisa. O que vai acontecer com o número de vereadores? São 10, existe a possibilidade de um acréscimo de 50%, Ubatuba passará então a ter 15 vereadores. Uma dúvida persiste, digo isso porque é provável que a alteração seja aprovada e os mandatos passem a ser de cinco anos, sem reeleição. Vai valer para esta legislatura? Não tenho tal informação. Vamos esperar, se torcida valesse o Vasco não estaria rebaixado.

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