Manchetes do dia

Quinta-feira, 14 / 02 / 2008

Folha de São Paulo
"Ministro diz que Brasil vendeu carne sem controle"
O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) admitiu ontem, pela primeira vez, que frigoríficos brasileiros exportaram carne de gado não-rastreado para a UE (União Européia), violando acordo com o bloco. À Folha ele explicou que isso aconteceu nas primeiras semanas de 2008. "No decorrer deste ano esse fato foi verificado", disse, após participar de reunião na Comissão de Agricultura do Senado. "Tenho certeza que frigoríficos exportaram para a União Européia animal rastreado e não-rastreado", disse durante a audiência. A declaração de Stephanes foi feita num dos momentos mais delicados das negociações com a UE para suspensão do embargo à carne bovina brasileira. O bloco é o maior comprador da carne brasileira. A cada dia de permanência da proibição, o prejuízo é de R$ 5 milhões, estima o governo. O embargo à carne brasileira, em vigor desde o dia 1º, foi adotado após o Brasil enviar uma lista com 2.681 fazendas habilitadas a vender bois rastreados do nascimento ao abate e que poderiam ser fiscalizadas pelas autoridades públicas. A UE esperava uma lista menor, com cerca de 300, estimada com base na capacidade de fiscalização do Ministério da Agricultura.


O Globo
"Marajás da Alerj ganham ação de R$ 300 milhões"
O valor dos salários atrasados de 1995 a 2001 de 326 servidores considerados marajás da Assembléia Legislativa do Estado do Rio poderá custar aos cofres públicos entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, segundo cálculos feitos pelo advogado dos funcionários. Eles já ganharam a ação no início do mês por conta dos atrasados dos anos de 2002 e 2003. A Procuradoria Geral do Estado contestou o cálculo e a forma de pagamento, mas admitiu que pagaria o valor referente a 2002 e 2003 (R$ 30 milhões). A decisão de limitar os supersalários dos servidores, que ocorreu em 95 e foi do então presidente da Alerj, Sérgio Cabral, vai afetar as finanças da gestão do governador. Em nota, Cabral disse que cumpre as decisões da Justiça e que fez economia ao não pagar os supersalários durante nove anos.


O Estado de São Paulo
"País vendeu carne sem controle para a Europa"
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que frigoríficos brasileiros venderam para a Europa carne de animais que não foram submetidos às regras de controle sanitário. O respeito a essas normas é comprovado por um processo conhecido como rastreamento. "Hoje eu tenho certeza disto: exportaram para a União Européia carne rastreada e não rastreada", disse Stephanes, durante audiência no Senado. Foi a incapacidade do Brasil de garantir o cumprimento das normas sanitárias que levou as autoridades européias a suspender as compras de carne do País. Para Stephanes, os exportadores têm de assumir responsabilidades: "Se os frigoríficos não liderarem o processo de rastreabilidade, ela não acontece". Já os empresários cobram mais empenho do governo. "O Ministério da Agricultura está se dobrando ao embargo europeu", disse Marcus Vinicius Pratini de Moraes, da associação de exportadores de carne.


Jornal do Brasil
"Brasil é réu confesso no comércio de carne"
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, admitiu, no mesmo dia em que o governo divulgou lista preliminar de fazendas habilitadas a exportar carne, que o Brasil vendeu o produto de gado não rastreado para a Europa. O comércio de carne com a União Européia foi embargado em 1º de fevereiro - o bloco exige o rastreamento para ter garantia de que os bovinos não tiveram contato com rebanhos contaminados. Stephanes disse ontem que o país perde R$ 5 milhões por dia com o embargo.

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