Manchetes do dia

Sexta-feira, 14 / 12 / 2007

Folha de São Paulo
"Imposto deve subir para compensar CPMF"
Após o Senado derrubar, na madrugada de ontem, a prorrogação até 2011 da CPMF, o Planalto deve lançar na próxima semana um pacote para compensar a perda de arrecadação a partir do ano que vem, estimada em R$ 40 bilhões. Por determinação do presidente Lula, o pacote terá de compatibilizar economia para pagar juros da dívida, investimentos do PAC e gastos sociais.


O Globo
"Sem CPMF, governo deve subir impostos e congelar salários"
Após sofrer sua maior derrota, o governo prepara medidas para suprir as perdas de R$ 40 bilhões com o fim da CPMF. O ministro Guido Mantega disse que a meta de superávit primário, de 3,8% do PIB, não muda. Entre as medidas estudadas estão aumento de impostos, como IOF e IPI, e congelamento ou revisão de reajustes salariais para 2008. O governo hesita entre propor a recriação da CPMF ou a reforma tributária. Na Venezuela, o presidente Lula comentou a derrota: "São coisas da democracia".


O Estado de São Paulo
"Sem CPMF, governo promete conter gastos nos três poderes"
Na manhã seguinte à derrubada da CPMF no Senado, o governo tratou o assunto como transtorno político, não como problema econômico. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que as metas fiscais serão mantidas, apesar do rombo de R$ 40 bilhões no Orçamento. "Vamos manter a política de responsabilidade", afirmou. Para 2008, a meta do superávit primário é de 3,8% do PIB. A avaliação no governo é de que não há espaço para aumento de impostos. Por isso, a solução será cortar despesas nos três poderes, procurando preservar os programas sociais e o PAC. A área mais atingida deverá ser a de saúde. Mantega levantou a possibilidade de o governo retirar a proposta de Orçamento em discussão no Congresso e apresentar novo projeto até o fim deste mês - proposta recebida com críticas pelos parlamentares. Em visita oficial à Venezuela de Hugo Chávez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez comentários sobre a derrubada da CPMF.


Jornal do Brasil
"Fim da CPMF vai aquecer economia"
Com a derrubada da CPMF pelo Senado, os R$ 40 bilhões que seriam arrecadados pelo governo em 2008 vão para as mãos de pessoas físicas e jurídicas. Deverão estimular o consumo e até a geração de empregos, segundo economistas ouvidos pelo JB. E, com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), a União poderá obter uma maior arrecadação de outros tributos. O problema será no caso de as autoridades insistirem em aumentar as alíquotas dos demais impostos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que está sendo preparado um pacote de medidas, a ser anunciado na próxima semana, para compensar o fim da contribuição. Mas também insiste que o crescimento da economia será maior no próximo ano, mesmo sem a CPMF.

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