Ubatuba

População teme novo caos na coleta de lixo no feriadão

Os ubatubenses estão preocupados com a situação do lixo na cidade em mais um feriado nacional. A coleta dos resíduos está, temporariamente, sendo realizada pela Prefeitura de Ubatuba, contando com apenas dois caminhões e mão de obra não especializada.
Além disso, ainda faltam botas e luvas para os coletores que realizam o recolhimento. Apesar da situação, nos dias de semana, a coleta de lixo não apresenta grandes falhas, entretanto, já está gerando algumas reclamações pela cidade. Moradores do bairro do Itaguá, como Dona Benedita, já alegaram que o recolhimento do lixo não está sendo realizado com a mesma periodicidade de alguns meses atrás.
O mesmo problema vem ocorrendo em outros bairros de Ubatuba e nas lixeiras que servem como descarga para os inúmeros quiosques do município. Porém, até agora, a situação não se tornou como no último feriado de Nossa Senhora Aparecida, quando sacos e restos de materiais orgânicos ficaram espalhados pela cidade.
Na época, a empresa Sanepav ainda era responsável pelo serviço, mas seu contrato emergencial com a prefeitura estava prestes a expirar. Para o fim de semana prolongado de Finados, a coleta ficará a cargo do Executivo, já que o compromisso com a Sanepav terminou e o novo processo de licitação (vencido novamente pela Sanepav) está atrasado e não foi concluído.
Os ubatubenses estão questionando exatamente a possibilidade da sujeira na cidade se repetir como no meio de outubro. “Se no dia-a-dia a gente já está vendo alguns problemas, imagina quando chegar aquele mundaréu de gente lá de cima. Acho que vai complicar”, prevê a secretária Claúdia Regina. O temor da população foi minimizado pelo Chefe de Serviços Municipais, Ibyapara Romero, que garante o apoio de todos os servidores na questão. “Nós estamos convocando os trabalhadores e todos os equipamentos e caminhões disponíveis na prefeitura para que o lixo não se torne um problema durante o feriado”, completa o funcionário.
Apesar da promessa, o especialista no assunto e membro do Câmara Técnica de Saneamento do Litoral Norte, Georg Mascarenhas, acrescenta que a responsabilidade da prefeitura vai muito mais do que apenas conseguir recolher o lixo neste feriado. “Corre-se um grande risco entregar exclusivamente à execução de um serviço essencial na mão de empresas particulares, que a qualquer tempo poderão sofrer impugnação ou quebra de contrato. Por isso, o prefeito deveria estar preparado para enfrentar emergências, que neste caso já estava anunciada, com um contrato emergencial, prestes a expirar”, completa Mascarenhas.
Fonte: Imprensa Livre

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