Pensata

Engano & Enganados

São tantas as mazelas nos governos que seus autores perderam, literalmente, o controle ao pratica-las. Praticam-nas acintosamente. Desavergonhadamente. Familiarizados com a impunidade de seus atos, têm como certo que em breve, as mazelas serão simples rotinas de seus "trabalhos". Recompensas e butim recebidos pelo resultado eletivo de suas campanhas políticas vitoriosas. São tantas as picaretagens que já não nos surpreende sua quantidade nos noticiários. Fomos e somos enganados. Fomos enganados por aqueles que elegemos para nos representar. Foi um engano crer que eles tivessem este objetivo. Foi um engano crer que poderíamos ser apenas eleitores e, que os eleitos, resolveriam tudo por nós e, para nós. Fomos enganados, pois o voto descaracterizou-se de sua função e, perdeu sua utilidade maior. Virou retórica. Tornou-se apenas(?) uma moeda de alto valor no mercado que o alimenta. O mercado das "bolsas" (bolsa família, bolsa escola, bolsa maternidade, bolsa bad boy) dos sonhos, dos sofrimentos, da fome e, da miséria. Somos enganados que ele tenha outra utilidade não seja eleger ou, reeleger os "mesmos" de hoje, de ontem e, de manhã. É um engano crer que é possível utiliza-lo como moeda de mudanças. Fomos enganados quando ele passou, em algum momento, a ser utilizado para engessar nossas reações. Foi um engano dar a ele um revestimento de aval de "legitimidade" de mandato. Fomos enganados pelas regras políticas. É um engano supor que é possivel mudar o "pão" com farinhas do mesmo saco. Fomos enganados com as mais diferentes " receitas". Mas, uma coisa é certa e, que "eles" não se enganem: Não se consegue manter tantos enganados, por tanto tempo. É um engano substimar as reações dos enganados.

Ronaldo Dias

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