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Terça-feira, 24 / 07 / 2007

Folha de São Paulo
"Empresas evitam Congonhas e caos piora"
Pilotos e companhias aéreas decidiram boicotar ontem o aeroporto de Congonhas (SP), palco há uma semana do maior acidente aéreo do país. Aviões foram desviados, provocando atrasos e cancelamentos e aumentando o caos no setor. A alegação formal para evitar Congonhas foi a chuva. Os passageiros eram informados de que o aeroporto estava fechado.


O Globo
"Pista da tragédia em SP tem agora deslizamento de terra"
Com a pista principal interditada desde a tragédia com o Airbus da TAM, Congonhas teve a pista auxiliar fechada ontem por quatro vezes provocando um caos não só no principal aeroporto de São Paulo, mas também em diversos outros do país. A chuva, a recusa dos pilotos a descer na pista auxiliar, os reflexos da pane no Cindacta de Manaus e até um pedido da Polícia Federal para fechar a pista suspenderam pousos e decolagens. Das quase 600 operações diárias em Congonhas, apenas 54 foram feitas. No começo da noite, para completar, a chuva causou um deslizamento de terra na cabeceira da pista principal, levando à interdição de parte da Avenida Washington Luís. Segundo a Infraero, no acidente da semana passada o Airbus da TAM quebrou parte da canaleta que ajuda na drenagem da água. O solo ficou encharcado e cedeu. Agora, não há mais previsão para a reabertura da pista principal, o que deve continuar provocando caos no tráfego aéreo.


O Estado de São Paulo
"Boicote a Congonhas amplia caos em aeroportos"
Pilotos das principais companhias aéreas do País entraram em acordo e decidiram não pousar mais em Congonhas, em dias de chuva. Eles temem a repetição de acidentes como o ocorrido com o Airbus da TAM, que hoje completa uma semana. Em caso de chuva, os pilotos estão seguindo para Cumbica ou Viracopos. A BRA suspendeu vôos em Congonhas desde sexta-feira passada até a próxima semana. "É impossível controlar um avião lá", disse um piloto com 10 mil horas de vôo e que ontem foi um dos que se recusaram a pousar em Congonhas. Outro comandante afirma que, após a reforma, a pista principal e a auxiliar estão mais inseguras. Das 211 decolagens programadas até as 18 horas de ontem, 1,43 (67,7%) foram canceladas. Outras 18 (8,5%) tiveram atraso superior a uma hora. Uma canaleta entupida com terra descolada pelo Airbus acidentado causou ontem o desvio de água da chuva para o barranco na cabeceira da pista principal. O deslizamento de terra ameaçou o muro de apoio do barranco.

Jornal do Brasil
"170 pilotos e comissários desistem da TAM"
Licença médica e demissão. São as saídas encontradas por 170 pilotos e comissários da TAM para driblar o medo e a insegurança depois da tragédia com o vôo 3054 em Congonhas. Um comunicado interno da companhia mostra que a grade de vôos está ameaçada por falta de tripulação. Ontem, mais um dia caótico nos aeroportos. O mau tempo em Congonhas, que fechou três vezes, cancelou e atrasou mais de 50% dos vôos em todo o país.Também por medida de segurança, pilotos decidiram não mais pousar no Centro de São Paulo sob chuva. Como se não bastasse o tumulto, o barranco na cabeceira da pista do aeroporto da tragédia despencou. Nos EUA, deputados que acompanham as investigações sobre a caixa-preta divergiram de informações a respeito das causas do acidente. Em Brasília, o governo apostava que a saída para crise seria aumentar o valor das tarifas aéreas. O ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, em entrevista ao JB, responsabilizou o ex-ministro Antonio Palocci pela falência da Varig e pelo agravamento da crise na aviação.

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