Engrossou o caldo

Brasil exige resposta de Evo em 48 horas

Gerusa Marques e Renata Veríssimo

A Petrobrás decidiu ontem vender ao governo da Bolívia 100% das refinarias que tem em Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra, saindo da atividade de refino de petróleo naquele país.
A decisão da estatal, que até então pretendia continuar com uma pequena participação nas refinarias, é uma dura reação ao decreto do governo de Evo Morales, assinado no domingo, que deu à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) o monopólio da exportação e comercialização de petróleo bruto reconstituído e de gasolina branca.
O mesmo decreto fixa preços bem abaixo do valor no mercado internacional para esses produtos, o que foi classificado pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, como 'expropriação do fluxo de caixa'.
Gabrielli afirmou que o decreto 'tornou inviável a permanência da Petrobrás na Bolívia' e dificulta novos investimentos. 'A opção de ficar minoritária (nas refinarias) foi eliminada neste momento.'
A Bolívia tem dois dias para dar uma resposta ao Brasil.
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