Manchetes do dia

Quinta-feira, 19 / 04 / 2007

Folha de São Paulo:
"Para PF, máfia do jogo subornava políticos"
O inquérito sigiloso da Operação Hurricane, que já prendeu 25 suspeitos de explorar e favorecer a exploração do jogo no país, sustenta haver 'indícios e provas' do 'pagamento rotineiro' de propinas a congressistas. A PF cita os deputados Marina Maggessi (PPS-RJ) e Simão Sessim (PP-RJ) como supostos participantes do esquema.


O Globo:
"PF: bicho deu R$ 1 milhão a desembargadores por liminar"
Relatório da Polícia Federal revela que bicheiros presos pela Operação Hurricane deram R$ 1 milhão ao ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região José Eduardo Carreira Alvim, em troca de decisões favoráveis a donos de bingo no Rio de Janeiro. A PF relata que os acusados pagavam um mensalinho de R$ 10 mil ao desembargador do Tribunal Regional do Trabalho paulista Ernesto da Luz Pinto Dória, apontado como um dos intermediários entre empresários do jogo e juízes. Também são acusados de terem recebido suborno o desembargador José Ricardo Siqueira Regueira, o procurador regional da República João Sérgio Leal Pereira, três delegados da PF e policiais civis do Rio. Os valores das propinas vão de R$ 100 mil a R$ 1 milhão.


O Estado de São Paulo:
"Polícia identifica contas da máfia do jogo no exterior"
A Polícia Federal está rastreando o dinheiro mantido no exterior por integrantes da máfia do jogo e já identificou uma conta bancária aberta Dora do País por um dos 25 presos na Operação Hurricane. Há indícios de que pelo menos outros quatro presos sejam beneficiados de remessas ilegais para fora do País. A estimativa é de que membros da quadrilha tenham até US$ 10 milhões em paraísos fiscais. Os policiais fizeram também um levantamento das contas existentes no Brasil em nome dos envolvidos e estão conferindo saques e depósitos. A análise das 2 toneladas de documentos e arquivos magnéticos apreendidos tem revelado ramificações da máfia, que comprava sentenças judiciais para garantir o funcionamento de máquinas caça-níqueis. No escritório do advogado Virgílio Medina, irmão do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram achadas petições de outros escritórios de direito. Uma das empresas envolvidas no caso, a Betec Games, já tinha sido citada no escândalo Waldomiro Diniz.


Jornal do Brasil:
"Chefe do ataque à Mineira foi solto pela PM"
Thiago de Melo Castro, o traficante que comandou o ataque do Comando Vermelho ao Morro da Mineira, no Catumbi, resultando na morte de 13 pessoas, chegou a ser detido pela polícia, mas acabou liberado e está de volta à quadrilha que inferniza o Rio. Os PMs que o levaram à delegacia esconderam do delegado a informação de que Thiago participara do confronto. Disseram que ele estava apenas passando pelas cercanias.

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