Coisa de louco!
América
Sobre a sociedade americana e suas peculiaridades, lembro-me do depoimento informal de um cartunista recém retornado dos Estados Unidos, com quem trabalhei em 1983. Na terra de Tio Sam ele desenhava para um sindicato de revistas em quadrinhos, severamente policiado por defensores da moralidade e dos bons costumes. Qualquer menção a erotismo era vedada. Nudez, ainda que parcial, terminantemente proibida. Onde já se viu? Para testar limites, os desenhistas, a maioria brasileiros, criaram histórias de extrema violência e crueldade. Por exemplo, em uma delas um bebê era tirado do berço e tinha os olhos arrancados e assim a mãe o encontrava, enquanto dois meliantes pulavam a janela rindo. Os censores não viram nada de errado nisso. Afinal de contas, a revista era para crianças... (Sidney Borges)
Sobre a sociedade americana e suas peculiaridades, lembro-me do depoimento informal de um cartunista recém retornado dos Estados Unidos, com quem trabalhei em 1983. Na terra de Tio Sam ele desenhava para um sindicato de revistas em quadrinhos, severamente policiado por defensores da moralidade e dos bons costumes. Qualquer menção a erotismo era vedada. Nudez, ainda que parcial, terminantemente proibida. Onde já se viu? Para testar limites, os desenhistas, a maioria brasileiros, criaram histórias de extrema violência e crueldade. Por exemplo, em uma delas um bebê era tirado do berço e tinha os olhos arrancados e assim a mãe o encontrava, enquanto dois meliantes pulavam a janela rindo. Os censores não viram nada de errado nisso. Afinal de contas, a revista era para crianças... (Sidney Borges)
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