Manchetes do dia

Domingo, 15 / 04 / 2007

Folha de São Paulo:
"Gasto da União com terceirizados sobe 75% na gestão Lula"
Documento do Ministério do Planejamento mostra aumento real de 75% nos gastos com mão-de-obra terceirizada no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
O valor nominal saltou de R$ 857 milhões em 2002, último ano da gestão FHC, para R$ 1,96 bilhão em 2006.
Já a elevação do gasto com funcionários contratados no mesmo período foi de 15% reais. Em quatro anos, a máquina aumentou em 185 mil os efetivos - de 804 mil para 989 mil. O discurso oficial de Lula tem sido o de que é preciso diminuir a terceirização e contratar servidores.
O governo nega haver contradição entre o discurso e prática. Segundo o Planejamento, nos últimos quatro anos mais de 33 mil terceirizados foram substituídos por concursados, e a locação de mão-de-obra é para funções de apoio, como faxineiras e ascensoristas.


O Globo:
"País tem milhares de crianças matriculadas, mas sem aulas"
Para centenas de milhares de crianças e adolescentes do Brasil, o ano letivo ainda não começou por falta de professores. Só em Pernambuco são cem mil estudantes de 7 a 14 anos sem aulas. Em Alagoas, são 50 mil, numa situação que o governador Teotônio Vilela Filho chama de dramática. Outros 120 mil vão concluir o ensino médio sem ter estudado matemática, física, química e biologia. Os dados mostram que, apesar das boas intenções do Plano de Desenvolvimento da Educação do governo federal, o país ainda tem que cuidar de questões elementares, como a falta de professores. No Rio, onde o déficit de professores chega a 26 mil, cerca de 20 mil alunos ainda estão sem aulas, relata Maiá Menezes. "Nós colhemos hoje o abandono da escola pública nos anos 90. Não quero imaginar a tragédia que nos espera no futuro", diz a coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Rio (Sepe), Beatriz Lugão.


O Estado de São Paulo:
"Faltas de servidores custam R$ 290 milhões por ano a SP"
O governo paulista gasta R$ 290,5 milhões por ano com funcionários que faltam ao trabalho por motivo de saúde, informa Simone Iwasso. Em 2005, foram 5,5 milhões de ausências - 4 milhões apenas na educação -, englobando 444 mil servidores. Justificadas com a apresentação de atestado médico, as faltas atingiram o índice de 9,8%. Isso significa que, para cem dias contratados, um servidor deixa de trabalhar quase dez. Só os custos com as faltas na área de educação somam R$ 165,9 milhões. O Ministério Público investiga o caso de alunos de escolas estaduais aprovados sem parte das notas por causa do problema. Juliana Ramos Rodrigues, hoje na 3ª série do ensino médio, conta que, em 2006, não teve aulas suficientes de filosofia para a avaliação: "No boletim veio conceito A, mas não se fez prova nem trabalho porque o professor não veio."


Jornal do Brasil:
"Falha do controle aéreo põe em risco vôos do Rio"
Relatórios do Cindacta obtidos pelo "Jornal do Brasil" revelam um volume inquietante de episódios marcados por riscos de acidente envolvendo aviões que sobrevoam o Rio de Janeiro, sobretudo nas fases de pouso ou decolagem. Os chamados "relatórios de perigo" são produzidos por controladores de vôo e encaminhados ao comando da Aeronáutica. Alguns comunicam que, já nos céus do Rio, aviões sumiram das telas dos monitores. Outros atestam que o risco é maior entre 22h e 6h, quando diminui o número de controladores.

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