Santa Casa

Respondendo a um leitor

Hoje fui cobrado por um leitor, que me enviou um e-mail cheio de gentilezas e com uma sutileza nas entrelinhas. Perguntava por que não estou escrevendo sobre a Santa Casa. Caro senhor D... (ele pede discrição, teme pelo emprego), eu tenho muita vontade de abordar o tema, mas me faltam subsídios. Para informar, preciso estar informado. Preciso de números e esses são difíceis de conseguir. Como o senhor já deve ter notado, eu tenho por hábito me posicionar, porém escrevo apenas sobre fatos, não sobre hipóteses. Neste caso estou de mãos abanando. Eu preciso dos dados da Santa Casa. A quantas ia a instituição antes da intervenção da Prefeitura? Como ficou depois? O senhor deve ter notado que sem essas informações não é possível traçar um quadro evolutivo, não há como mostrar a verdade. Dizem que os médicos ganham muito. Quero saber quanto, quais são os salários, por que são altos, se é que são. Os números não mentem e contra fatos não há discursos que tenham eficácia. Já pedi essas informações publicamente ao COMUS. O presidente da entidade prometeu que assim que tivesse me daria. Não deve ter conseguido. Felizmente surgiu uma luz no fim do túnel. O vereador Charles Medeiros, presidente da comissão da Câmara que apura o que está acontecendo em nosso único hospital. Charles, um democrata, adepto da transparência no trato da coisa pública, me prometeu pessoalmente que as informações logo estariam disponíveis. Vamos finalmente ter um diagnóstico do porquê da Santa Casa estar na situação em que se encontra. Assim que receber do vereador Charles Medeiros os números, que há muito deveriam ter sido tornados públicos, tratarei disso. De qualquer forma, cedo ou tarde a verdade aparecerá, sempre é assim. Nada mais a acrescentar. Um abraço caro D... Continue lendo o Ubatuba Víbora. (Sidney Borges)

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