Jamais verás...

Crimes sem castigo

Acontecimentos insólitos, como o assassinato do menino arrastado por bandidos no Rio de Janeiro, estão se tornando comuns. Ontem uma adolescente em Campinas esfaqueou e matou a vizinha de vinte e cinco anos, além de esfaquear outra pessoa. A sanha da assassina deveu-se única e exclusivamente ao fato de ter sido contrariada. Ousadia! Pediram que diminuísse o volume do bate-estaca que impedia o sono de um recém nascido. O bebê ficou órfão, sua mãe foi condenada à morte em processo sumário. A criminosa vai ser internada em alguma instituição de proteção ao menor e logo estará solta. Terá liberdade para matar novamente. Alguém se lembra do Champinha? Matou, foi solto, matou novamente e está em vias de ser posto em liberdade. Não posso afirmar que vai matar outra vez, só desejo que ele nunca chegue perto de mim e de minha família. Ontem os que trucidaram o menino foram apresentados à Imprensa. São frios arrogantes e desafiadores, Foram treinados para ser assim. Eles sabem que no máximo em seis anos estarão nas ruas, livres para praticar “bondades”. Enquanto isso a população do Rio faz passeatas pela paz. O que mais podemos fazer? O esperado e anunciado “Espetáculo do Crescimento” continua não comparecendo. Faltoso, mudou de nome, agora chama-se PAC. Podemos nos unir e pedir aos gestores do universo que apóiem o PAC e que o país cresça, saia do marasmo dos últimos doze anos. O tecido social está esgarçado, o sangue vai continuar jorrando, cada dia mais. Sem nenhum propósito. (Sidney Borges)

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