Manchetes do dia

Quinta-feira, 12 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"PF quer ouvir Mercadante para apurar caso dossiê"
A Polícia Federal quer ouvir o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) sobre a negociação de emissários petistas para a compra do dossiê contra tucanos montado pelos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin. Conforme depoimentos já tomados pela PF, os papéis seriam entregues a Hamilton Lacerda, ex-coordenador-geral da campanha de Mercadante para o governo de São Paulo, na qual tinha como adversário o hoje governador eleito, José Serra. Ontem à noite, Mercadante divulgou nota em que diz que "desde o início das denúncias tem manifestado seu interesse em esclarecer este episódio do dossiê e, por isto, esteve, e está, sempre à disposição para colaborar com as investigações".


O Globo:
"Lula diz que Brasil pode crescer sem cortar gastos"
O presidente Lula afirmou que o país está pronto para crescer, sem necessidade de novas reformas, de cortes de gastos, nem de enxugar o tamanho do estado por meio de privatizações. Lula previu um ciclo de crescimento econômico de pelo menos 5% ao ano nos próximos cinco anos. Durante quase duas horas de entrevista ao "Globo", no Palácio da Alvorada, o candidato à reeleição afirmou que mudou nos últimos 20 anos, mas sua concepção de estado, não.
O presidente disse que não teria privatizado as empresas de telefonia nem a Vale do Rio Doce. Ele não deixou sem resposta as perguntas sobre os escândalos de corrupção em seu governo, mas demonstrou irritação. Lula queixou-se ainda de que os empresários não o apóiam, apesar de ganharem muito dinheiro em seu governo. O candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, será entrevistado no dia 17, terça-feira.

O Estado de São Paulo:

"EUA não têm intenção de atacar Coréia, diz Bush"
Os Estados Unidos buscam "com os aliados e no Conselho de Segurança da ONU" uma fórmula para assegurar que o regime norte-coreano sofra conseqüências graves" pelo teste nuclear que realizou na segunda-feira, disse ontem o presidente americano, George W. Bush. Ele afirmou que seu governo "não tem intenção de atacar a Coréia do Norte". Também rejeitou negociação direta com o governo norte-coreano. O Japão já impôs sanções à Coréia do Norte: proibiu importações do país e a entrada de bancos norte-coreanos em portos japoneses.
O segundo homem mais poderoso do regime norte-coreano, Kim Yognam, advertiu ontem que um reforço das sanções pelos EUA será considerado "uma ação hostil", que poderia "forçar a Coréia do Norte a uma resposta militar". Se os EUA continuarem nos pressionando, tomaremos isso como uma declaração de guerra e colocaremos em ação uma série de medidas concretas", disse nota do Ministério de Relações Exteriores, que também ameaça com um novo teste nuclear a qualquer momento.


Gazera mercantil:
"O futuro da economia gera duelo eleitoral"
O duelo econômico está apimentando a pauta do segundo turno das eleições presidenciais. Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno da disputa, quando o debate se limitou a programas genéricos dos partidos, nos últimos dias os dois concorrentes ao Palácio do Planalto - o presidente candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) - começaram a explicitar suas propostas, delineando as perspectivas econômicas para o Brasil nos próximos quatro anos. Embora o tucano mantenha o seu discurso focado nas questões sobre ética e corrupção, um dos formuladores do programa econômico da aliança PSDB-PFL, o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Yoshiaki Nakano apresentou ontem o que seria sua proposta "pessoal" para a economia um pacote completo.

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