Manchetes do dia

Quarta-feira, 11 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Lula amplia vantagem sobre Alckmin"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou de 7 para 11 pontos a vantagem sobre o seu adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), no segundo turno da eleição presidencial, revela pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país. Neste levantamento, o primeiro após o debate na TV Bandeirantes no domingo e o segundo realizado na reta final da eleição, Lula oscilou de 50% para 51%, considerando o total de votos declarados pelos eleitores. Alckmin caiu três pontos, de 43% para 40%.


O Globo:
"Corte de gastos abre nova frente na guerra presidencial"
A campanha presidencial entrou ontem em nova polêmica, depois que o economista Yoshiaki Nakano, um dos formuladores do programa de governo do candidato tucano, Geraldo Alckmin, defendeu corte nos gastos correntes do governo da ordem de 3,4% do PIB. Para ele, é possível reduzir gastos com maior eficiência de gestão, sem efeitos recessivos. Nakano disse que zerar o déficit nominal seria o primeiro passo para uma nova política econômica, que incluiria redução dos juros e valorização do câmbio.
O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, disse que o corte levaria o país à recessão e prejudicaria os aposentados. O coordenador do programa de Alckmin, João Carlos Meirelles, disse que a meta é cortar 4,4% ao longo de quatro anos. O presidente Lula, antes de saber das declarações de Nakano, disse que o PSDB tem um projeto de desmonte do estado.

O Estado de São Paulo:

"PT intensifica tática do medo e Alckmin reage"
O PT reforçou a estratégia de desestabilizar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) por meio de acusações sobre privatização, demissão de servidores e redução de programas sociais. A articulação envolve o próprio presidente Lula, seu comitê de campanha e ministros. Lula, por exemplo, disse ontem em discurso que Alckmin fará o "desmonte" do estado. Em palestra, a filósofa e militante petista Marilena Chauí afirmou anteontem à noite que Alckmin entregará o ensino superior a empresas estrangeiras.
Marco Aurélio Garcia, coordenador de campanha de Lula, disse que Alckmin pretende reduzir benefícios conquistados pelos idosos, interromper o processo de redução da pobreza e provocar recessão. Para Alckmin, a campanha de Lula é "uma mentira sem parar". Seu comitê também acusa os petistas de fazer "jogo sujo" e de "espalhar mentiras", tática bem conhecida do PT: em eleições passadas, ele era a vítima.


Jornal do Brasil:
"A tática do medo"
O PT acredita ter encontrado uma maneira de neutralizar a cobrança agressiva de Geraldo Alckmin sobre corrupção no governo Lula: adotou como palavra-de-ordem repetir insistentemente que o tucano, se for eleito, suspenderá o Bolsa Família e privatizará estatais como Petrobras e Banco do Brasil. Com isso, põe Alckmin na defensiva e retira do foco da campanha as discussões sobre o dossiê contra os tucanos.

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