Manchetes do dia

Domingo, 08 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Eleitor que ganha até R$ 700 dá vantagem a Lula"
Os eleitores com renda familiar até dois salários mínimos (R$ 700) são os responsáveis pela vitória de 50% a 43% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB) na pesquisa Datafolha feita na quinta e na sexta sobre o segundo turno das eleições.
Nessa faixa (47% do eleitorado), Lula obtém 59% e Alckmin, 34%. Entre eleitores com renda acima de dez mínimos, o tucano o supera, vencendo por 69% a 24%.
Também dão apoio majoritário a Lula os negros, os pardos, os nordestinos e os pouco instruídos.
Quanto mais branco, mais rico e mais escolarizado, mais o eleitor pende para o lado do candidato tucano.
Para Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, esta é a eleição, desde a volta das diretas, "em que mais claramente os diferentes estratos tomam posição".


O Globo:
"Lula e Alckmin vão para o ataque na guerra da TV"
Os dois candidatos à Presidência vão partir para o confronto pesado com o reinício da campanha na TV. Hoje à noite, no debate da TV Bandeirantes, o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Geraldo Alckmin já devem adotar atitude bem mais agressiva com acusações mútuas. O PT vai insistir na criação do "risco Alckmin", enquanto o PSDB cobrará a origem do dinheiro do dossiê Vedoin. O alvo principal de Lula, no entanto, não é Alckmin, e sim o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sobre cujo governo os petistas preparam dossiês com pesadas acusações. A propaganda na TV e no rádio recomeça na quinta-feira. Na primeira semana dos segundo turno, os candidatos estiveram envolvidos com crises internas: Alckmin viu sua base eleitoral no Rio implodir ao receber o apoio de Garotinho, e Lula reabriu a luta dentro do PT, com o afastamento de Ricardo Berzoini da presidência do partido, como resposta à opinião pública. Especialistas comentam os pontos fortes e as vulnerabilidades de Lula e Alckmin.


O Estado de São Paulo:
"Corrupção deve dominar debate"
O debate inaugural do segundo turno, marcado para as 20h30 de hoje, na TV Bandeirantes, será o primeiro confronto de fato entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Geraldo Alckmin. Eles devem protagonizar um encontro histórico, com foco em corrupção e ética. Lula pretende comparar seu governo com o de FHC, explorando as denúncias de corrupção contra o antecessor. Provocado, deverá dizer que, enquanto seu governo e o PT "cortaram na carne" - referência à expulsão de quatro integrantes do PT e ao afastamento do presidente do partido, Ricardo Berzoini -, os adversários jogam a sujeira para debaixo do tapete. Também deve recorrer ao polêmico apoio do ex-governador Anthony Garotinho ao seu adversário. A equipe do PT garante que Lula adotará "tom ofensivo, mas sem perder a ternura"; se for preciso, no entanto, baterá pesado. Alckmin, por sua vez, se diz disposto a discutir qualquer tema com Lula e até mesmo a levar para o estúdio fotos do dinheiro que o PT pretendia usar para comprar o dossiê Vedoin. A equipe de Alckmin afirma que o tucano "manterá a classe" mas, se for preciso, também baterá pesado.


Jornal do Brasil:
"A vida de um carioca vale R$ 50"
Por R$ 50 mil foi possível mandar matar o diretor do presídio Ary Franco. Muito caro, para os padrões do Rio. O motorista Juarez Dutra teve a morte encomendada pela máfia das vans pela bagatela de R$ 500. Até uma cabra já serviu para pagar um assassinato, na região serrana. A tabela dos matadores de aluguel é flexível: por R$ 50 e um cafezinho é possível tirar a vida de um desafeto. Metade dos 20 homicídios diários registrados no estado nos últimos 15 anos e meio foi cometida por assassinos de aluguel.

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