Audiência pública?

Senhor Editor

Quanto à audiência pública anunciada pelo Presidente da Câmara, para discutir o polêmico projeto de cobertura da feira hippie, tenho a considerar o seguinte:

1. Uma audiência pública para discutir a cobertura da feira hippie merece ser realizada em um auditório que comporte mais gente;
2. Deveriam ser convidadas formalmente, no mínimo, as seguintes entidades:
a) Associação dos Feirantes da Feirinha;
b) Associação dos Comerciantes da Av. Iperoig;
c) Instituto dos Arquitetos do Brasil, agência Ubatuba;
d) Associação dos Engenheiros e arquitetos de Ubatuba;
e) Movimento em Defesa de Ubatuba - MDU;
f) Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Subseção de Ubatuba;
g) Representante do Conselho Municipal de Turismo - CMT;
h) Representante do Conselho Municipal de Desenvolvimento - CMD;
i) Associação de Defesa do Povo Caiçara - ADPC;
j) Associação Comercial e Industrial de Ubatuba;
l) Prefeitura Municipal de Ubatuba;
m) Representante do CONDEPHAAT;
n) Representante da Secretaria do Patrimônio da União;
o) Representante do Condomínio existente em frente ao local onde se pretende edificar a cobertura;
p) Representante do Ministério Público;
q) Associação dos Artesãos de Ubatuba.

A melhor forma para se chegar a alguma conclusão nas coisas de interesse da comunidade é, justamente, o estudo, o debate, o entendimento acerca da matéria polêmica, com a participação dos mais variados seguimentos da sociedade e autoridades envolvidas. Porém, do modo como o Ilustre Presidente da Câmara está conduzindo as preliminares desta "audiência", não creio que a sociedade civil organizada, interessada na questão, se faça representar de modo satisfatório. Pouca legitimidade haverá na realização de uma audiência, na qual apenas um pólo se faça presente maciçamente.

Thomas De Carle
Ubatuba, SP.

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