O dinheiro tem de sair de algum lugar...
Chávez financia empresa comandada por facção petista
Por Paulo Moreira Leite, n'O Estado:
"Berço militante de ex-ministros e personagens de primeira linha do PT e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, nos últimos meses a tendência O Trabalho - conhecida no passado como Liberdade e Luta - passou por um processo de crise e divisão interna, consumada no fim de semana com o surgimento de duas organizações separadas. O episódio seria igual a tantos outros não fosse por um aspecto: os dirigentes de uma das correntes em conflito administram uma empresa semifalida que meses atrás recebeu financiamentos de milhões de dólares do governo da Venezuela, de Hugo Chávez. O acordo milionário foi assinado em Caracas, na presença do próprio Hugo Chávez, em outubro passado. Fiel à estratégia de não desperdiçar nenhuma oportunidade para ampliar sua influência no continente, Chávez determinou que uma estatal do setor petroquímico assinasse um contrato de cinco anos com a Cipla, uma das maiores empresas brasileiras do setor plástico, que desde 2002 se encontra sob controle de seus 1.000 funcionários, depois que os antigos proprietários se mostraram incapazes de pagar salários e outros direitos. O acordo prevê financiamento, com juros de pai para filho, para a compra de matérias-primas. No primeiro ano de contrato o valor anunciado é de U$ 16 milhões. A estimativa é que, ao longo de cinco anos, o financiamento chegue a U$ 70 milhões."
Por Paulo Moreira Leite, n'O Estado:
"Berço militante de ex-ministros e personagens de primeira linha do PT e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, nos últimos meses a tendência O Trabalho - conhecida no passado como Liberdade e Luta - passou por um processo de crise e divisão interna, consumada no fim de semana com o surgimento de duas organizações separadas. O episódio seria igual a tantos outros não fosse por um aspecto: os dirigentes de uma das correntes em conflito administram uma empresa semifalida que meses atrás recebeu financiamentos de milhões de dólares do governo da Venezuela, de Hugo Chávez. O acordo milionário foi assinado em Caracas, na presença do próprio Hugo Chávez, em outubro passado. Fiel à estratégia de não desperdiçar nenhuma oportunidade para ampliar sua influência no continente, Chávez determinou que uma estatal do setor petroquímico assinasse um contrato de cinco anos com a Cipla, uma das maiores empresas brasileiras do setor plástico, que desde 2002 se encontra sob controle de seus 1.000 funcionários, depois que os antigos proprietários se mostraram incapazes de pagar salários e outros direitos. O acordo prevê financiamento, com juros de pai para filho, para a compra de matérias-primas. No primeiro ano de contrato o valor anunciado é de U$ 16 milhões. A estimativa é que, ao longo de cinco anos, o financiamento chegue a U$ 70 milhões."
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