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PT pode ter ajudado a custear invasão realizada pelo MLST
Por Ranier Bragon, na Folha:
"A invasão da Câmara dos Deputados por cerca de 500 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) pode ter custado ao movimento R$ 82.790. Isso é o que indica uma agenda de Bruno Maranhão, um dos líderes, apreendida pela Polícia Legislativa. A Folha teve acesso a cópias dos papéis, nos quais aparece uma citação ao PT relacionada a orçamento, o que poderia indicar, na avaliação da polícia, alguma ajuda financeira do partido. Os petistas negam. Nos papéis, há a contabilização de gastos com alimentação (R$ 2,5 mil), água (R$ 1,28 mil), hospedagem (R$ 2 mil), aluguel de carro (R$ 680), ônibus (R$ 680), faixas (R$ 400) e 'deslocamento ao local" (R$ 3,2 mil). A única data registrada é o dia 4, dois dias antes da invasão. Além da data, há a seguinte inscrição: 'BSB/MLST, União financia'. Os papéis trazem a discriminação de valores por Estado, o que pode ser o cálculo da despesa para reunir manifestantes de várias regiões. Bruno Maranhão está preso por participar da invasão, na terça-feira, que resultou na depredação de parte da Câmara e deixou ao menos 41 feridos. (...) Ainda nos papéis que, segundo a polícia, são da sua agenda, há referência direta ao PT. Trecho traz a inscrição: 'Raquel fechar os números do PT p/ comigo e orçamento de passagens p/ R$ 6.000'. Raquel seria uma funcionária de Maranhão. Dinheiro relativo a salário O PT negou ontem que tenha recebido pedido de financiamento ou tenha transferido dinheiro para o MLST. Segundo o partido, o único dinheiro entregue a Maranhão foi relativo ao seu salário como integrante da Executiva. Eram R$ 6,8 mil mensais desde abril deste ano. Nas dez páginas a que a Folha teve acesso, não há menção clara à invasão. "
Por Ranier Bragon, na Folha:
"A invasão da Câmara dos Deputados por cerca de 500 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) pode ter custado ao movimento R$ 82.790. Isso é o que indica uma agenda de Bruno Maranhão, um dos líderes, apreendida pela Polícia Legislativa. A Folha teve acesso a cópias dos papéis, nos quais aparece uma citação ao PT relacionada a orçamento, o que poderia indicar, na avaliação da polícia, alguma ajuda financeira do partido. Os petistas negam. Nos papéis, há a contabilização de gastos com alimentação (R$ 2,5 mil), água (R$ 1,28 mil), hospedagem (R$ 2 mil), aluguel de carro (R$ 680), ônibus (R$ 680), faixas (R$ 400) e 'deslocamento ao local" (R$ 3,2 mil). A única data registrada é o dia 4, dois dias antes da invasão. Além da data, há a seguinte inscrição: 'BSB/MLST, União financia'. Os papéis trazem a discriminação de valores por Estado, o que pode ser o cálculo da despesa para reunir manifestantes de várias regiões. Bruno Maranhão está preso por participar da invasão, na terça-feira, que resultou na depredação de parte da Câmara e deixou ao menos 41 feridos. (...) Ainda nos papéis que, segundo a polícia, são da sua agenda, há referência direta ao PT. Trecho traz a inscrição: 'Raquel fechar os números do PT p/ comigo e orçamento de passagens p/ R$ 6.000'. Raquel seria uma funcionária de Maranhão. Dinheiro relativo a salário O PT negou ontem que tenha recebido pedido de financiamento ou tenha transferido dinheiro para o MLST. Segundo o partido, o único dinheiro entregue a Maranhão foi relativo ao seu salário como integrante da Executiva. Eram R$ 6,8 mil mensais desde abril deste ano. Nas dez páginas a que a Folha teve acesso, não há menção clara à invasão. "
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