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Segunda-feira, 12 / 01 / 2015

O Globo
"França repudia terror"

Maior manifestação da História do país leva 4,5 milhões de pessoas às ruas para rechaçar atentados

Cerca de 60 chefes de Estado e governo vão a Paris prestar solidariedade após ataques a jornal satírico ‘Charlie Hebdo’ e a mercearia kosher , que deixaram 17 mortos; protestos ocorrem em todo o mundo. Nações europeias e EUA acertam novas medidas para coordenar segurança

Na maior manifestação da História da França, cerca de 4,5 milhões de pessoas saíram às ruas de todo o país — pelo menos 1,5 milhão em Paris — em repúdio aos ataques terroristas ao jornal satírico “Charlie Hebdo” e a uma mercearia kosher, que deixaram 17 mortos na capital e arredores na semana passada. Pelo menos 60 chefes de Estado e governo foram a Paris demonstrar solidariedade ao povo francês e em defesa da liberdade de expressão, abrindo a marcha junto com o presidente François Hollande. Em pronunciamento, ele disse que ontem Paris se tornou “a capital do mundo” e que o país inteiro se ergueria “com o que tem de melhor”. Houve manifestações em dezenas de cidades no mundo. Após a marcha, Hollande foi à Grande Sinagoga com o premier israelense, Benjamin Netanyahu. Em reunião, 11 ministros do Interior europeus e o procurador-geral dos EUA acertaram medidas para coordenar a luta antiterror. O maior rigor nas fronteiras está entre as ações a serem adotadas.

Folha de S.Paulo
"Maior ato público da França leva às ruas 3,7 milhões contra terrorismo"

Protesto em repúdio a ataques reúne 40 líderes; Europa e EU A anunciam mais controle sobre fronteiras e propaganda

Uma manifestação sem precedentes na França marcou o primeiro domingo após o ataque ao jornal “Charlie Hebdo”, que deixou 12 mortos. Mais de 3,7 milhões de pessoas tomaram a capital e outras cidades para repudiar o terrorismo, informam de Paris Diogo Bercito e Graciliano Rocha. Na linha de frente marcharam o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, entre 40 líderes mundiais. O Brasil foi representado por seu embaixador em Paris. O ato foi engrossado por pessoas de várias origens e religiões, relata Cleusa Turra. Parentes das vítimas participaram com faixas na cabeça em que se lia “Charlie”. Europa e EUA anunciaram cooperação para maior controle sobre fronteiras e propaganda terrorista na internet. A Casa Branca fará uma cúpula global contra o extremismo em 18 de fevereiro. Em vídeo, Amedy Coulibaly , morto após sequestros em mercado judaico na sexta, se disse membro do Estado Islâmico.

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