Manchetes do dia

Quinta-feira, 29 / 07 / 2010

Folha de São Paulo
"Acordo da Oi pode exigir aporte de dinheiro público"

Governo não confirma nem nega uso de recursos, mas impõe que tele continue sob controle nacional

A participação do governo federal foi fundamental na conclusão dos dois negócios que mudam o rumo das telecomunicações no país, segundo apurou a Folha. Por R$ 8,4 bilhões, a Portugal Telecom ficará com 22,4% da Oi, que terá 100/0 da tele europeia. Por R$ 17,2 bilhões, a PT vendeu sua parte na Vivo à Telefónica. La Fonte e Andrade Gutierrez não podem vender ações até 2015. BNDES e fundos devem injetar no futuro R$ 1,1 bilhão para manter suas participações na Oi. O governo não confirmou nem negou o aporte. Para que a operação fosse fechada, o presidente Lula impôs que a tele continuasse "brasileira da Silva".

O Estado de São Paulo
"Senadores usam servidores públicos em suas campanhas"

Assessores que deveriam estar em Brasília são enviados a Estados para trabalhar na reeleição de parlamentares

Assessores pagos pelo Senado que oficialmente deveriam cumprir expediente nos gabinetes estão trabalhando para os senadores pedindo voto e coordenando a campanha dos parlamentares, informa Leandro Colon. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para seus Estados. Os senadores que não aumentaram também tiraram seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início da campanha, 53 assessores foram realocados. Desde fevereiro, foram cerca de 175. Hoje, há por volta de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem qualquer fiscalização.

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