Educação

Progressão continuada

Fernando Barros - FSP, 30
Quem implantou o sistema de progressão continuada em São Paulo foi o educador Paulo Freire, insuspeito de "tucanismo", quando secretário de Luiza Erundina. Mário Covas adotou o modelo no Estado em 1995. O desafio daquela época era, fundamentalmente, colocar (e manter) a criança na escola. As taxas de repetência e de evasão escolar eram alarmantes. Hoje, ao menos no ensino fundamental, as crianças estão na escola. O que é um avanço.

Reprovar mais não é sinônimo de elevar o nível do ensino. Pode, dizem especialistas, significar o contrário. Estudos mostram que o aluno repetente aprende menos, e não mais que seus colegas; que a reprovação pode ser fator de "deseducação", além de estímulo à exclusão social.

Nota do Editor - Tirando casos extremos, pontos fora da curva, a reprovação se dá em função da falta de atenção da escola em relação ao aluno. O sistema educacional brasileiro não é essencialmente pior do que o de países que apresentam resultados melhores. O que emperra o andar da carruagem é falta de gente. Precisamos de mais professores, mais orientadores, mais bibliotecários, mais tudo. Sem educadores não há como educar. (Sidney Borges)

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