Manchetes do dia

Terça-feira, 27 / 07 / 2010

Folha de São Paulo
"Em SP, reformas de estradas não resistem um ano"

Tribunal de Contas fez auditoria aleatória em 67 vias; Estado afirma que número não é representativo e culpa prefeituras

Cerca de 70% de um lote de estradas vistoriadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) apresentou pelo menos um tipo de defeito após um ano da conclusão das obras de reforma. Os problemas vão de afundamentos e trincas no asfalto a remendos, buracos e outros tipos de desgaste, informam Alencar Izidoro e Fábio Takahashi. A auditoria, feita em serviços concluídos de fevereiro de 2008 a julho de 2009, envolveu 67 obras - dois terços delas em vicinais. Embora essas rotas municipais não sejam pedagiadas, boa parte do dinheiro para reformá-las vem da cobrança realizada em outras rodovias. A receita é repassada pelas concessionárias à administração do Estado. O governo estadual admite problemas após a reforma de algumas vias, mas não na proporção apontada pelo TCE. Há 1.166 vicinais em obras em SP, diz o secretário Mauro Arce (Transportes). Segundo Arce, na maioria das vias deterioradas, a culpa é das prefeituras - elas não atuam com rigor contra o tráfego de caminhões com carga excessiva.

O Estado de São Paulo
"Déficit externo no semestre já iguala o de 2009 inteiro"

Saldo entre entrada e saída de recursos fica negativo em US$ 23,7 bi, contra US$ 24,3 bi de todo o ano passado

A crescente remessa de lucros feita por multinacionais e a compra de produtos e serviços internacionais aceleraram a saída de dólares do Brasil em junho por meio da conta corrente do País, que registra operações com o exterior. Dados do Banco Central mostram que o saldo de entrada e saída de recursos ficou negativo em US$ 5,18 bilhões no mês passado, o pior junho da série iniciada em 1947. No semestre, o resultado ficou no vermelho em US$ 23,76 bilhões, outro recorde, quase empatando com o acumulado em todo o ano passado (US$ 24,3 bilhões). Para o BC, o rombo será financiado com dólares que entram para investimento produtivo e no mercado financeiro. Em junho, porém, a soma do investimento direto cobriu apenas 71% do déficit.

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