Coluna do Mirisola

Um novo animalzinho no zoológico

“O viadinho cultural é sintoma de uma época, assim como a grã-fina com narinas de cadáver e o padre de passeata foram sintomas e personagens para Nelson Rodrigues nos sixties”

Marcelo Mirisola*
Olá, Marcelo,

Sou estudante de jornalismo da UFRJ, e integrante do projeto Rumos Jornalismo Cultural do Itaú Cultural. Estou realizando uma reportagem, sob orientação de José Castello, na qual eu acredito que você se encaixaria. Eu queria, se possível, realizar uma entrevista com você. Poderia? queria, seria melhor, se fosse pessoalmente... teria como?

por favor, diga que sim! rs

Brigadão, aguardo contato,

abs,

Rafael

Oi, Rafael. Tudo bem?

Eu preferia por email. Mesmo porque na terça-feira embarco pra Florianópolis, e de lá vou pra São Paulo, onde devo ficar uns quinze dias. Portanto só devo voltar ao Rio lá pro dia 20 de julho. E também tenho umas experiências confusas com entrevistas em mesa de bar, primeiro que bêbados não pensam direito, e falam pior ainda. E depois as transcrições são grotescas: tipo Bataille vira Gattai, entende? Manda as perguntas por email, que eu terei o maior prazer de responder, sobretudo em se tratando do Itaú, um lugar que sou devedor e adoro meter o pau.

Abraço,

MM

--- Em dom, 20/6/10, XXXXXXXXX escreveu:


De: Rxxxxxxxxxxxx


Assunto: entrevista


Para: marcelomirisola@yahoo.com.br


Data: Domingo, 20 de Junho de 2010, 12:19

E´ que para essa reportagem teria que ser pessoalmente- ou, no mínimo, por telefone. É o seguinte: a matéria é sobre escritores performáticos. E acreditamos que você se insira nessa categoria. Dessa maneira, por email, não tenho como perceber a sua persona, sabe...

rs

até antes de você viajar não tem como marcar nada, não? o importante da entrevista é o conceito geral, não exatamente o que você falar literalmente... ou seja, não haverá problemas com transcrição, até porque antes de publicar eu vou te mostrar... só quero conhecer o escritor- ou seu personagem, ou os dois... hehe.

Nem por telefone? posso ligar quando você estiver em Floripa ou em São Paulo, por exemplo. Será uma breve entrevista, onde você poderá refutar essa idéia de que você seja performático: por isso, é importante senti-lo ( no sentido mais inocente possível...)

please!

abs,

Rafael

*****

Como os leitores do Congresso em Foco podem perceber, o garoto insistiu. Além desses dois, mandou outra meia dúzia de e-mails. Eu adiei até onde consegui, achei que os pleases! e hehe que ele usava no final dos parágrafos eram péssimos agouros. Até que marcamos na frente do Cine Odeon, na Cinelândia, três dias depois que cheguei ao Rio.

Um garoto de 19 anos. Sei lá, agora me dá pena. Mas ele encheu tanto meu saco, insistiu, queria a entrevista a qualquer custo. Eu fui lá, apesar de saber o resultado da equação. Que é matemática pura. Vejam só. Cultural + Projeto + Pesquisa = um viadinho ou um picareta no rabicho, geralmente um viadinho picareta. O viadinho cultural. Apesar dos pleases! e hehe, resolvi dar uma chance. Sou cristão e não consigo perder a piada, fazer o quê?

Antes de falar sobre o desastre que foi nosso encontro, quero dizer duas coisas.

1. O “viadinho cultural” é sintoma de uma época, assim como a grã-fina com narinas de cadáver e o padre de passeata foram sintomas e personagens para Nelson Rodrigues nos sixties. Eis que surge um novo animalzinho no zoológico. Só isso. Espero que os patrulheiros entendam, e, se não entenderem, fodam-se também.

2. Quero dizer que esta crônica não é necessariamente um esporro endereçado ao garoto, embora ele mereça, mas um recado para quem está doutrinando esses coitadinhos que estudam Jornalismo. A coisa vai mal, muito mal. E, apesar do constrangimento por que passei, decidi preservar o sobrenome e o e-mail do Rafael. Quero acreditar - ou me iludir - que ele está apenas começando. Que ele ainda não conhece Artaud, que a alma dele não pode estar arriada com 19 anos de idade, que ele é só um garoto.

*****

- Trabalha pro Itaú, né garoto?

- Itaú Cultural.

- Pior. Se fosse caixa de banco, eu respeitava.

Mas, você quer saber o que eu penso? Nenhuma novidade, além do fato de que da noite pro dia você pode acordar empregado do Waltinho Salles. Veja o meu caso. Agora, o provedor do Congresso em Foco é o UOL. Não acho nada improvável que Waltinho seja acionista ou que indiretamente dê seus pitacos no grupo Folha. O que isso quer dizer? Bem, que você, garoto, vai procurar fazer um trabalho impecável e desumano, e que vai tentar a todo custo disfarçar sua parcialidade, e que eu – pra variar... – estou e estarei aqui dando motivos para ser demitido por justa causa. Viu? Nenhuma novidade. Tá tudo publicado no sítio onde escrevo, aliás publicado e republicado.

- Em certos casos, sou a favor do trote. Não te pegaram, né?

Ele arregalou os olhos, e então eu comecei:

Performance é a putaqueopariu.

Você já ouviu falar do “futuro consumado”? Um novo verbo (o qual me recuso a conjugar) usado pelos seus coleguinhas jornalistas tanto para eleger o melhor longa-metragem do próximo ano como para eleger o próximo presidente da República. Às vezes funciona. No século passado, tentei explicar, chamávamos isso de jogo de cartas marcadas. Jogo sujo. Nem sei qual é o nome que se dá hoje em dia. Devem ter inventado um eufemismo, uma palavra (em inglês, de preferência) para dar um ar de sofisticação à velhacaria de sempre, sei lá, alguma coisa do tipo Piauí ou On the road mesmo, um jargão qualquer que evidentemente não serve para dar nome aos bois, mas é muito eficiente para enganar a vocês mesmos e a nosotros, os trouxas de sempre.

Ou seja, da mesma forma que manipulam a alma dos crédulos e as informações em geral, os banqueiros líricos projetam a taxa selic de juros e decidem quem será o próximo presidente da República, mais ou menos assim. Projeto Rumos, né garoto? Só se for rumo ao controle absoluto.

Ele abriu a boca e disse: “per..” Tive que interrompê-lo. Nem dentro e nem fora do texto, garoto. Isso – eu tentava explicar – era uma bobagem, decerto tese de algum acadêmico frustrado que, apesar da chancela dos iguais, jamais conseguiria ser escritor (conheço bem os tipinhos)... esses canalhas, que geralmente fazem parte de alguma comissão viciada, tentam transformar os poucos escritores que sobraram em seus miquinhos ilustrados, destarte e alhures, garoto, eu o aconselho (além de me acompanhar no uísque) a pular fora dessa barca furada.

Ele pediu uma H20. Antes de terminar de falar “formance”, adiantei que esse papo decorado na sala de aula estava me cheirando a falcatrua; primeiro – eu disse – transformam o sujeito num bom louquinho, depois em folclore e por último o desqualificam e o esquecem. Ou é isso, ou o pobre coitado tem a opção de trabalhar pro Waltinho Salles, se dependurar em ganchos e desfilar de terno de linho branco e chapéu panamá no festival de Paraty. E se ele for muito rebelde – completei –, é capaz de arrumar um emprego de VJ na MTV.

Escuta isso aqui. Sou monoglota, heterossexual, a favor da bigamia pra mulher dos outros e tem gente mal informada que acha que, além desses atributos, também sou um troglodita. Mas conservo meu lirismo e tenho meus contatos. Em Nova York, Madri, Paris e no Bar do Neco, que fica na ponta do Sambaqui, em Florianópolis. Nessa idas e vindas, minhas crônicas chegaram a mme.X, amiga sabe de quem? Ninguém mais ninguém menos que Lou Reed, que – veja só como são as coisas – acabou, via mme.X, virando meu leitor no Congresso em Foco. Ninguém vai acreditar nessa história, mas que se dane. Resumindo: ele percebeu a putaria que é Paraty, e caiu fora a tempo – para quem não sabia, foi este o “motivo pessoal” de o cara ter desistido do arraial da Cia. das Letras: Walk On The Wild Side.

Mesmo depois dessa revelação, o viadinho recusou o uísque que lhe ofereci. Mas queria porque queria falar em “performance”. Havia entrevistado Marcelino Freire e marcado uma hora com Santiago Nazarian. Eu lhe sugeri o nome de Fabrício Carpinejar e o ameacei de morte caso me incluísse nesse balaio. Quem não gosta do Marcelino? A mesma coisa vale pro Carpinejar, os dois são meus amigos, embora haja uma diferença aí: o primeiro é um adorável e rematado picareta e o outro um escritor de talento que não precisa se pendurar em ganchos para aparecer: vocês chamam isso de performance, né?

Entenda uma coisa, garoto. Um livro não precisa virar filme para ser um livro. O livro, inclusive, dispensa o próprio autor depois de escrito, um livro é um livro, por isso que, entre outras coisas, os autores morrem. Uns, inclusive, enchem a cara antes de morrer. Os livros existem por si mesmos e se bastam, coisa simples: sabe há quanto tempo Dostoiévski bateu as botas? Você acha que Memórias do subsolo não devia existir porque o autor não está aqui para dar cambalhotas na frente de uma plateia de peruas deslumbradas que não têm mais nada o que fazer da vida?

- Performance é o escambau, garoto.

E não tem mais, nem meio mais, você acha que jogar sinuca é performance? E chupar cu de mulata? Nesse momento, ele fingiu que não entendeu, e eu fiz questão de ser objetivo e explícito: escritor que é escritor, eu disse, não precisa fazer projeto, nem pesquisa, não precisa de planilha nem de cronograma, muito menos de performance, estou sendo claro ou será que você vai me reprovar porque, além de funcionário do Itaú, você também é da comissão que analisa projetos literários na Petrobras?

A única obrigação de um escritor, garoto, é não se omitir diante da vida, basta não ter medo das palavras, e isso inclui – entre outras drogas leves e pesadas – arrumar um bom parceiro para um eventual bilhar na madrugada. Mas não é só isso. Não é só gritar e blasfemar diante da nossa própria insignificância: às vezes, também, é bom agradecer ao Papai do Céu pelo fato de que você não terá de perdoar seus inimigos naqueles interlúdios desfrutados dentro do rabo de uma negra chamada Brisa. A fração mágica.

Ou o cavalo encilhado que vai passar na frente de todo homem, pelo menos uma vez na vida, garoto.

- Já ouviu falar do casamento do céu com o inferno?

O uísque descia macio. Aproveitei para pedir mais uma dose e uma porção de frango a passarinho e avisei que o patrão dele ia pagar a conta, foda-se que você é um estudante (deixei isso implícito): porra, garoto, você me enche o saco, faz eu sair de casa na hora do programa do Ratinho, e depois não quer pagar a conta? Ou será que você pensa que a conta virá em forma de performance?

Para esses pirilampos, tudo é performance, o garçom também devia estar fazendo uma quando me trouxe outra dose de uísque. Aí, ele me falou de uma tal de Paula Parisot. Amiga dele, que ficou uma semana trancada num aquário na Livraria da Vila, em São Paulo, bancando a louca com o intuito de promover um romancezinho meia-boca que eu não havia lido e que jamais iria ler.

- O que eu tenho a ver com essa palhaçada, garoto?

Nesse momento, pensei: “Peguei pesado”. Ele me disse que tinha 19 anos, embora com essa idade meu afilhado já tivesse roubado o próprio pai para pagar um aborto. Ora, com 19 anos Rimbaud já havia concluído sua obra, e o Bruno – o garoto do blogue Bruno Bandido, que escreve feito um demônio, não o ex-goleiro do Flamengo – já é safo e bandido há muito tempo.

Não, eu não estava pegando pesado. Um garoto com essa idade devia se interessar por Kerouac e Bukowski, ou, se não quisesse ser tão radical, devia estar depredando bancos e não trabalhando num Itaú Cultural da putaqueopariu. Pensei nisso e também pensei que, nos momentos de cinismo e depressão, o tipinho devia consultar o horóscopo em vez de ir às vias de fato com Lautréamont e Artaud, e – o mais grave – nos momentos de fúria e viadagem devia extravasar sua libido com Belle & Sebastian em vez de recorrer a Francis Bacon, Madame Satã e Mapplethorpe.

Aí, ele me pediu licença pra ir ao toalete retocar a maquiagem,e eu pensei: não tenho nada a ver com a viadagem desse garoto. Emendei um pensamento no outro e cheguei a uma conclusão tão óbvia que me irritei comigo mesmo: hoje em dia qualquer mané é viado e qualquer viado é inteligente. Sim, basta pedir uma H20 e dois canudinhos, espetar o cabelo, cruzar os gambitos e sair por aí fazendo “pesquisas e entrevistas culturais”.

Nenhuma frase genial. Nenhum aforismo, nenhum oxímoro, nenhum sofismazinho besta pra distrair e/ou enganar a gente. Nada, nada. Depois que inventaram o KY qualquer idiota se traveste de Wanderléia e vira rainha da parada gay, e estamos conversados. A verdade é que o lubrificante acabou com a culpa, que era o que eles – e toda a população cristã ocidental – tinham de melhor. Tá fácil demais. Onde está a subversão? Qual a finalidade política de ser viado? Pior: viadinho cultural?

Truman Capote precisou seduzir um condenado à morte e traiu o amor do infeliz para terminar sua obra-prima. Antes, as bichas impunham-se pelo sacrifício que era sinônimo de vida e obra. Existia um aura metafísica e subversiva. O lugar era maldito por excelência. Proust remoeu sete volumes de frescura e viadagem para ser engolido pelo próprio cu que o pariu. Exauriu-se. Oscar Wilde foi parar na cadeia, pra quê? Pro sujeito pedir uma H20 e vir falar em performance pra mim?

Queria ver esse merdinha nos sul dos EUA nos anos 50 do século passado: “Você alguma vez reparou no esqueleto de uma ave? Se viu, sabe que elas continuam mortas em pleno voo”, dizia Tennessee Williams a Gore Vidal, que o chamava de “Glorious Bird”, uma ave gloriosa abatida por barbitúricos, anfetaminas, álcool, internações em hospícios e pelos Wasps daquela época. O fizeram culpado. Culpa! A culpa era paradoxo e combustível de Tennessee Williams: sem culpa, ele não teria escrito Um bonde chamado desejo. Mas isso era muita areia pro caminhãzinho do rapaz, que foi ao toalete retocar a maquiagem.

- Não, obrigado. Vou tomar H2O.

Esse fulano, eu pensava, não deve nem tomar no cu. Uma criatura dessas não tem ideia de quem foi Reinaldo Arenas e provavelmente não leu as cartas aidéticas geniais de Caio Fernando Abreu. Viadinho cultural.

Mas, péra aí. Que diabo passava na minha cabeça? Só me faltava elaborar uma cartilha para ensinar o cara a ser viado-macho e genial e cheio de culpa nessa vida de merda. Ora, logo eu?!

Taí uma questão que não me dizia respeito, em absoluto. O José Castello, que era o orientador estético, espiritual e sentimental dele, que resolvesse; portanto, o garoto até podia ser um pouco ingênuo, vá lá, mas isso não queria dizer que não estivesse patentemente mal intencionado e redundantemente mal dirigido: não falei nada, mas imagino que meu rosto tenha se contorcido de deboche e sarcasmo, algo muito diferente – com certeza – das musiquinhas que ele ouvia no seu MP3 rosa-choque, mas apesar de tudo, fui gentil, muito gentil: logo que ele chegou do “toalete”, insisti no uísque, e ele – claro – preferiu continuar tomando H2O no canudinho.

Caros leitores, queridas leitoras, tive paciência, eu juro, então eu disse, didaticamente, que o Rubem Fonseca, aquele velho sacana que saiu do Rio e foi até São Paulo pra dar sushi na boca da alpinista literária, a tal de Paula Parisot, estava apenas interessado em chupar a xota performática dela e, enfim, depois que lhe disse que a “performance” da amiguinha dele deixou o departamento de marketing da editora Leya feliz da vida e antes de lhe explicar como é que se abria uma retroxota com a ponta da língua, ou seja, no melhor da entrevista, o garoto, sublinhe-se estudante de Jornalismo, teve um chilique: ele me acusou de não entender nada de performances e artes plásticas, eu lhe disse que era exatamente por causa disso que escrevia livros, falei para ele criar vergonha naquela cara, e disse que, além de ingênuo, ele estava começando muito mal na profissão (talvez arrumasse um estágio com o Marcos Strecker, aquele jornalista que anda dizendo por aí que On the road é o melhor filme de 2011...) e que o pior não era seu chilique nem o fato de beber H20 de canudinho e ouvir Pato Fu no MP3 rosa-choque, mas o pior de tudo consistia no fato de que ele provavelmente estava sendo manipulado por alguém que detestava literatura. Talvez, como sensitivo que era (releiam o e-mail supra), percebeu que a minha “performance” e minha “persona” não correspondiam exatamente ao figurino cor-de-rosa que imaginava: o corpinho mirrado dele tremia todo em cima da cadeira, me chamou de “nojento”, assim mesmo separando as sílabas, e repetiu: “no-jen-to”, ui, e garantiu que ninguém me lia porque eu não sabia me comunicar, bingo! – soluçava copiosamente. Fiquei meio frustrado, confesso. Justo no momento que eu ia imitar o King Kong comendo sushi, ele foi embora.

Logo que o garoto ajeitou a bolsinha nos ombros, e um pouco antes de ir embora aos prantos e – desculpem o pleonasmo – rebolando, lembrei da ocasião em que tirei um Hare-Krishna do sério: o monge queria sair no braço comigo, e eu – vejam só – considerava esse meu feito insuperável. Nunca podia imaginar que faria um jornalista (tudo bem, estudante de Jornalismo da UFRJ) sair chorando de uma entrevista, me superei. Espero que da próxima mandem alguém mais safo e experiente. Não foi dessa vez que o projeto Rumos Itaú Cultural me pegou.

Quem pegou o rumo foi o vermezinho, o rumo da casa da Barbie. O putinho foi embora e não pagou a conta. Pedi mais um red pro garçom, e pensei comigo mesmo – foda-se, estou no lucro. Foi embora, né? Não pagou a conta? Pois bem, ganhei uma crônica e mais uma personagem. Agora, quero ver o dia que esse sujeitinho tiver que ir entrevistar o Macarrão (amigo e sócio do goleiro Bruno) no presídio de Presidente Bernardes. Como é que vai ser? Vai sair correndo no meio da entrevista? Será que também vai ficar chocado com a performance e os métodos do assistente do psicopata? Aliás, Macarrão é um puta nome pra assistente de bandido, muito bom mesmo.

* Considerado uma das grandes revelações da literatura brasileira dos anos 1990, formou-se em Direito, mas jamais exerceu a profissão. É conhecido pelo estilo inovador e pela ousadia, e em muitos casos virulência, com que se insurge contra o status quo e as panelinhas do mundo literário. É autor de Proibidão (Editora Demônio Negro), O herói devolvido, Bangalô e O azul do filho morto (os três pela Editora 34) e Joana a contragosto (Record), entre outros.

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