Coluna do Celsinho

Humor

Celso de Almeida Jr.
Um jornal de farta distribuição, em sua apimentada página de humor, insinuou que eu teria memória curta ou seria um ingrato e mal intencionado por “bater” no prefeito.

Publicou que eu sofri perseguição política de governos anteriores, menos do prefeito atual, que me ajudou asfaltando a rua de nossa escola.

Quero parabenizar o editor.

Realmente, me fez rir.

Tirando a piada encomendada, é verdade que o meu relacionamento com o poder tem sido mais tranquilo.

O prefeito sabe com quem está lidando.

Por isso, já deveria ter notado que quem avisa amigo é.

Paciência...

Quem sabe ler percebe que os meus artigos têm, no fundo, a esperança de que o jovem político acerte o rumo.

Pois bem.

A minha insatisfação com o governo atual está na forma como as vozes questionadoras são tratadas: ataques agressivos, intimidações, uso da imprensa patrocinada para esculhambar currículos e detratar opositores e, neste caso, ofender aliados de senso crítico; desgosto que já experimentei no passado, patrocinado pelas mesmas figurinhas carimbadas.

Isso não é bom.

A união de forças políticas, imprescindível para buscar apoio e verbas estaduais e federais para Ubatuba, exige a construção de um relacionamento mais respeitoso em nossa casa.

Há um pensamento que eu gosto muito:

“Só se é respeitado quando se faz respeitar.”

Essa é a dica que procuro deixar para o prefeito e para a sua equipe de pensadores.

A máxima de Maquiavel - É melhor ser temido do que amado - fez sucesso em outros tempos e é contraponto a doutrina cristã que, curiosamente, o governo atual propaga ser fiel defensor.

Lembro que vivemos num regime democrático, baseado na liberdade de expressão.

Insisto: postura governamental civilizada é o que merece a família caiçara.

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