Pensata

O que importa que a mula manque?

Sidney Borges
Morreu um dissidente cubano. Sucumbiu à fraqueza depois de fazer greve de fome. Em breve Fidel e Raul o seguirão. Fidel já está mais pra lá do que pra cá. Em Cuba foi apelidado de "Coma Andante." Morreram centenas de chilenos e milhares de haitianos por conta de terremotos. Lamento pelos mortos, sou contra a morte, mas sei que meu dia chegará.

Morrer faz parte da vida, é o ato derradeiro, pelo menos na paginação que conhecemos. Há quem afirme haver outras. Não digo que há nem que não há, não tenho certeza de nada. Agradeceria se me enviassem provas.

Para a espécie a morte de um indivíduo nada representa, todos os dias matamos milhões de insetos e eles continuam proliferando. Já os bagres gigantes do Rio Mekong correm risco de extinção. Seria uma tragédia como a que aconteceu com o pássaro Dodô, vítima da gula de marinheiros.

Faltou sabedoria aos que desembarcavam na Polinésia.

Tivessem conservado alguns espécimes hoje seria possível - e quem sabe até chique - adotar um Dodô para fazer companhia ao totó e ao bichano. As fábricas de ração venderiam comida de Dodô e artistas teriam Dodôs de estimação. Elton John certamente.

As pesquisas mostram Dilma crescendo na preferência popular. Se a tendência for mantida será a próxima presidente. A primeira mulher a ocupar o cargo máximo no Brasil. Coisa inimaginável há cinqüenta anos.

De qualquer forma, com a posse do próximo presidente, Lula vai ficar fora do poder. Se vai ser por quatro anos, oito, ou para sempre, ninguém sabe. O Brasil está firmemente atrelado à conjuntura mundial, caso os ventos da economia global soprem a favor a tendência é o próximo presidente ser reeleito.

Não acredito que Dilma Rousseff abra mão da reeleição para a volta de Lula, o próprio Lula diz isso. Cabe lembrar que antes de concorrer à reeleição Dilma precisa ganhar a eleição. Por enquanto Serra está na frente.

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