Manchetes do dia

Terça-feira, 16 / 03 / 2010

Folha de São Paulo
"Israelenses cobram de Lula distância do Irã"

Brasil exigirá garantias sobre programa nuclear iraniano, diz Amorim

Israel pediu ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que adira a uma "frente internacional" contra o armamentismo do Irã. "Você [Lula] representa valores diferentes. Eles [o Irã] usam a crueldade, amam a morte; você ama a vida", afirmou o premiê israelense, Binyamin Netanyahu. O assunto prosseguiu em uma reunião reservada entre os chefes de governo. Ministro israelense boicotou a visita de Lula, que não foi ao túmulo do fundador do sionismo. Manifestações na Knesset, o Parlamento israelense, aludiram à visita que o brasileiro fará ao Irã. A viagem foi criticada pela líder da oposição, Tzipi Livni. Em maio, Lula cobrará do líder Mahmoud Ahmadinejad a garantia de que o programa nuclear do Irã terá só fins pacíficos, disse o ministro Celso Amorim. "O vírus da paz está comigo", afirmou o presidente.

O Estado de São Paulo
"Governo e oposição em Israel se unem e cobram Lula sobre Irã"

No Parlamento israelense, presidente pede desarmamento nuclear global

No primeiro dia da visita do presidente Lula a Israel, o governo e a oposição israelenses, em raro momento de coesão, se uniram para criticar a aproximação do Brasil com o Irã e para pedir ao País que apoie as sanções contra Teerã. "Eles (o governo iraniano) adoram a morte, e vocês (brasileiros) adoram a vida", discursou o presidente do Parlamento, Reuven Rivlin, que sugeriu ao Brasil "acordar da sonolência" sobre o Irã. Na sua vez de discursar, Lula defendeu o fim da produção de armas nucleares, referindo-se às suspeitas sobre o Irã, mas também ao fato de que Israel tem arsenal atômico. O chanceler brasileiro, Celso Amorim, disse que a pressão israelense já era esperada. "Não acho que houve rolo compressor", afirmou.

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