Sapiens?
Hipocrisia generalizada
Sidney Borges
O mundo em que vivemos parece um gigantesco hospício. Os detentores do poder pregam moralidade, frugalidade, temperança e fazem tudo ao contrário.
Senão como admitir a existência de paraísos fiscais? Para que servem? Se não houvesse conivência geral a Suíça não teria parte dos depósitos que abarrotam sua rede bancária.
Enquanto é mostrada ao mundo como modelo de virtude a terra dos queijos e relógios recebe, na calada da noite, dinheiro de tráfico, jogo, corrupção e o que mais de podre houver.
Dinheiro honesto dispensa contas numeradas.
No Brasil o senador Jarbas Vasconcelos disse o que todos sabem e fingem não saber. Existe corrupção e os políticos só pensam em vantagens. O povo? O povo que se exploda!
O espanto tomou conta da nação.
A imprensa repercutiu as palavras do velho político como se a roda tivesse sido inventada. Aliás, a imprensa se resume a fazer fofocas de poderosos.
Páginas de política são travestis das páginas de Caras, esta mais honesta, mata a cobra e mostra o pau. No bom sentido.
Proponho um joguinho simples, vamos comparar os rendimentos dos políticos com o patrimônio que ostentam.
Não vai sobrar um que não tenha as mãos sujas. É humano, a espécie parece não ter jeito.
Dou como caso perdido.
Sidney Borges
O mundo em que vivemos parece um gigantesco hospício. Os detentores do poder pregam moralidade, frugalidade, temperança e fazem tudo ao contrário.
Senão como admitir a existência de paraísos fiscais? Para que servem? Se não houvesse conivência geral a Suíça não teria parte dos depósitos que abarrotam sua rede bancária.
Enquanto é mostrada ao mundo como modelo de virtude a terra dos queijos e relógios recebe, na calada da noite, dinheiro de tráfico, jogo, corrupção e o que mais de podre houver.
Dinheiro honesto dispensa contas numeradas.
No Brasil o senador Jarbas Vasconcelos disse o que todos sabem e fingem não saber. Existe corrupção e os políticos só pensam em vantagens. O povo? O povo que se exploda!
O espanto tomou conta da nação.
A imprensa repercutiu as palavras do velho político como se a roda tivesse sido inventada. Aliás, a imprensa se resume a fazer fofocas de poderosos.
Páginas de política são travestis das páginas de Caras, esta mais honesta, mata a cobra e mostra o pau. No bom sentido.
Proponho um joguinho simples, vamos comparar os rendimentos dos políticos com o patrimônio que ostentam.
Não vai sobrar um que não tenha as mãos sujas. É humano, a espécie parece não ter jeito.
Dou como caso perdido.
Comentários