Manchetes do dia

Quinta-feira, 28 / 02 / 2008

Folha de São Paulo
"Acordo dá presidência da CPI dos Cartões à oposição"
Depois de duas semanas de negociação, o PMDB aceitou ceder a vaga de presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Cartões Corporativos ao PSDB para evitar a criação de uma segunda comissão no Senado com o mesmo objetivo e prejudicar as votações de matérias de interesse do governo. Os tucanos indicaram a vice-presidente do partido, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), para presidir a CPI. Ligada ao ex-presidente Fernando Henrique e ao governador de São Paulo, José Serra, ela disse que não permitirá "pirotecnia" e negou acordo com o PT para poupar FHC, Lula e os familiares de ambos das investigações. Em contrapartida, a oposição desistiu de criar outra CPI e garantiu acordo fechado no início do mês, entre o Planalto e o PSDB, de que será uma CPI "civilizada" dos Cartões Corporativos, sem devassa nas contas do presidente Lula e de FHC.


O Globo
"Ministro cancela convênios suspeitos e diz que não sai"
Pressionado pelo presidente Lula a dar explicações sobre denúncias de irregularidades em convênios envolvendo o Ministério do Trabalho, o ministro Carlos Lupi anunciou o cancelamento de alguns desses contratos. Lupi disse, no entanto, que não vai deixar o cargo de ministro nem a presidência do PDT, e negou irregularidades. Um dos convênios cancelados, com um asilo de idosos que recebia para dar cursos para jovens, foi noticiado em reportagem do Globo. A Controladoria Geral da União vai fiscalizar a execução dos convênios feitos pelo Ministério do Trabalho com entidades vinculadas ao PDT e à Força Sindical. Uma ONG investigada pelo TCE do Rio é outra das beneficiárias desses convênios.


O Estado de São Paulo
"Governo quer mudar IR em paralelo à reforma"
O governo deverá entregar hoje ao Congresso uma nova proposta de reforma tributária, que prevê a criação do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) em substituição a quatro tributos federais hoje em vigor. Outra mudança prevista é no ICMS, o principal imposto estadual, com incidência sobre mercadorias e serviços. A idéia é que ele passe a ser cobrado fundamentalmente no Estado onde o produto é consumido. Apenas uma pequena parcela do ICMS continuaria sendo cobrada no Estado em que o produto é fabricado. As linhas gerais da reforma foram apresentadas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro com empresários, que consideraram as diretrizes capazes de promover a "harmonização" do sistema tributário. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ainda que, em paralelo á reforma, o governo vai propor mudança nas regras do Imposto de Renda, com a definição de novas faixas de cobrança para aliviar a carga para a classe média. "Certamente beneficiará uma parte da população, que vai pagar menos", disse Mantega.


Jornal do Brasil
"Mínimo vai injetar R$ 14 bi na economia"
O novo salário mínimo de R$ 412,40 por mês, que entra em vigor sábado, beneficiará 45 milhões de trabalhadores e injetará R$ 14,45 bilhões na economia brasileira. A previsão, do diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Granz Lúcio, tem por base o ganho de R$ 32 entre o novo valor e o mínimo atual de R$ 380. O reajuste considera a inflação anual acumulada, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto do país. Haverá impacto nas contas da Previdência. Mais de 13 milhões de aposentados e pensionistas recebem um salário mínimo.

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