Ubatuba
A alma caiçara
Fernando Florindo
Meu avo sempre dizia que o que valia era o fio do bigode, bastava arrancar um fio do bigode e estava selado o acordo. Meu pai cresceu assim, eu também cresci assim só vim a perceber essas mudanças a pouco tempo. Muita coisa mudou, e bastante, não da mais pra confiar no fio do bigode com qualquer um. Principalmente hoje em dia com a invasão de pessoas que nessa região se instalaram. Outro dia numa reunião de moradores aqui na Almada falávamos sobre isso, fio de bigode só vale quando se trata de caiçara pra caiçara, fora disso é o tradicional papel, uma coisa nova, além de tantas que tivemos que nos adaptar nesses novos tempos. É o famoso assina aqui, bons tempos aqueles onde um falava que sua terra era desta castanheira até aquele patieiro la em cima, tempos sem cercas e sem muros, tempos de confiança e respeito pelo que é do outro, valia a palavra.
Outro fator importante que tenho notado e que gostaria de relatar é a solidariedade entre alguns moradores. Em cada bairro, em cada lugar, sempre há aqueles que se destacam nesse aspecto. Pessoas que deixam horas do seu dia para fazer o bem para outra pessoa ou para sua comunidade. Pessoas como o Dito e o Juniere do Ubatumirim, do Seu Genésio do Camburi, do Jaime, Agnaldo e o Russo aqui da Almada, o Manoelzinho na Picinguaba, a Laura na praia da Fazenda, o Baéco e a Ana Rosa no Sertão do Ubatumirim, e outras pessoas que não me lembro nesse momento mas que tem a mesma características. Quem ler este artigo vai lembrar de pessoas como essas no seu bairro ou na sua cidade, são pessoas que chamo de “celebridades anônimas”, pessoas que fazem o bem sem sem preocupações políticas partidárias, gente de alma pura. A essas pessoas parabéns, que continue assim, é dessa maneira e com esse pensamento que faremos o nosso bairro melhor, nossa cidade melhor e nosso mundo melhor.
Fernando Florindo
Meu avo sempre dizia que o que valia era o fio do bigode, bastava arrancar um fio do bigode e estava selado o acordo. Meu pai cresceu assim, eu também cresci assim só vim a perceber essas mudanças a pouco tempo. Muita coisa mudou, e bastante, não da mais pra confiar no fio do bigode com qualquer um. Principalmente hoje em dia com a invasão de pessoas que nessa região se instalaram. Outro dia numa reunião de moradores aqui na Almada falávamos sobre isso, fio de bigode só vale quando se trata de caiçara pra caiçara, fora disso é o tradicional papel, uma coisa nova, além de tantas que tivemos que nos adaptar nesses novos tempos. É o famoso assina aqui, bons tempos aqueles onde um falava que sua terra era desta castanheira até aquele patieiro la em cima, tempos sem cercas e sem muros, tempos de confiança e respeito pelo que é do outro, valia a palavra.
Outro fator importante que tenho notado e que gostaria de relatar é a solidariedade entre alguns moradores. Em cada bairro, em cada lugar, sempre há aqueles que se destacam nesse aspecto. Pessoas que deixam horas do seu dia para fazer o bem para outra pessoa ou para sua comunidade. Pessoas como o Dito e o Juniere do Ubatumirim, do Seu Genésio do Camburi, do Jaime, Agnaldo e o Russo aqui da Almada, o Manoelzinho na Picinguaba, a Laura na praia da Fazenda, o Baéco e a Ana Rosa no Sertão do Ubatumirim, e outras pessoas que não me lembro nesse momento mas que tem a mesma características. Quem ler este artigo vai lembrar de pessoas como essas no seu bairro ou na sua cidade, são pessoas que chamo de “celebridades anônimas”, pessoas que fazem o bem sem sem preocupações políticas partidárias, gente de alma pura. A essas pessoas parabéns, que continue assim, é dessa maneira e com esse pensamento que faremos o nosso bairro melhor, nossa cidade melhor e nosso mundo melhor.
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