Nenervoso!



Nenê, dono da GOL, ameaça jogar pedra em jornalista

Foi uma cena imperdível, segundo Diego Amorim, repórter do blog do Noblat

Acompanhado de um advogado, vestindo uma camisa social branca e uma calça preta, o empresário Nenê Constantino, dono da GOL, desceu há pouco de um jipe preto Nissan, modelo XTERRA SE, placa JGK 8203, no estacionamento da sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, no Setor de Indústria e Abastecimento.
Ao se ver cercado por cerca de 30 jornalistas, entre repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, ele perdeu a calma. Primeiro, apanhou uma pedra no chão e ameaçou jogá-la em Alan Marques, fotógrafo da Folha de S. Paulo. Depois tentou derrubar a câmara de Alan - sem sucesso. Agressivo, saiu empurrando os jornalistas até conseguir entrar no prédio.
Ele está ali para depor sobre a origem do cheque de R$ 2,2 milhões que deu ao então senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) em março último. Roriz disse que Nenê lhe emprestou o dinheiro para a compra de uma bezerra de R$ 350 mil. E que ele lhe devolveu o troco. Foi por causa disso que Roriz renunciou ao mandato, escapando de ser cassado por quebra de decoro.
O ex-senador também foi chamado para depor. Ele chegou antes de Nenê e mais uma vez proclamou sua inocência. "Foi um negócio particular, e negócio particular não se explica", disse Roriz. (Noblat)


Nota do Editor - Conversa mole do senhor Roriz. Negócio particular que envolve dinheiro público deve ser explicado sim. Infelizmente nesta terra o público e o privado dependem apenas do lado em que está o cidadão. Quando eleito para algum cargo ou quando amigo de poderosos o vivente começa a acreditar que o que é público é menos público. "Afinal de contas é tanto dinheiro que se eu tirar uma lasquinha ninguém vai ser prejudicado ou notar". Cadeia é pouco, precisamos do "Garrote Vil". (Sidney Borges)

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