Manchetes do dia

Sexta-feira, 08 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Supremo derruba cláusula de barreira"
Tribunal livra siglas pequenas da perda de recursos e de tempo de propaganda. Ministro Marco Aurélio de Mello afirma que a lei, que data de 1995, é "esdrúxula" e "injusta" e provocaria um "massacre das minorias". Com a decisão, fica valendo o que já está em vigor, ou seja, uma cláusula de barreira "intermediária", que estabelece três tipos de distribuição de benefícios, para partidos em grandes, médios e nanicos. A cláusula "total", só faria duas distinções: grandes e nanicos.


O Globo:
"FAB não tem nenhum técnico capaz de resolver pane aérea"
O governo reconheceu ontem que não há no país um técnico capaz de resolver rapidamente o problema ocorrido no sistema de rádio do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (Cindacta 1) que provocou o fechamento dos principais aeroportos do país há três dias. Segundo relato do ministro da Defesa, Waldir Pires, à comissão de deputados formada para acompanhar o apagão aéreo, o problema só não foi maior porque, "por sorte", havia um técnico francês em Manaus especialista no equipamento danificado. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, admitiu ainda que a concentração de 80% do tráfego aéreo brasileiro no Cindacta 1 facilita panes, e, por isso, o sistema de controle será dividido por unidades, instaladas, inicialmente, em São Paulo e Rio. Apesar da gravidade das informações, a ministra Dilma Rousseff disse que o problema no sistema de rádio era de simples solução. Waldir Pires negou que pedirá demissão.


O Estado de São Paulo:
"FAB culpa um sargento pelo apagão nos aeroportos"
Depois de levantar a hipótese de sabotagem e acionar a Polícia Federal para investigar o caso, a Aeronáutica divulgou ontem a conclusão de que o maior caos da aviação civil brasileira foi provocado por falha humana. Um sargento responsável pela manutenção dos equipamentos de rádio do centro de controle de tráfego aéreo de Brasília teria admitido aos prantos o erro que interrompeu por horas as comunicações entre torre e aviões, na terça-feira. Segundo ele, houve falta de treinamento. No final da tarde, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, se reuniu por mais de uma hora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Waldir Pires (Defesa) e Dilma Rousseff (Casa Civil), para discutir o caso. Bueno negou ter pedido demissão e anunciou a descentralização do comando de tráfego aéreo.


Jornal do Brasil:
"Apagão aéreo - Aeronáutica promete a solução. Em seis meses."
A resposta do governo para superar o colapso do tráfego aéreo foi a transferência de um sistema de rádio reserva para Brasília e a ampliação da capacidade dos radares do Rio e de São Paulo, que assumirão parte da responsabilidade do Cindacta I. O prazo de operação é de 6 a 8 meses, mas as autoridades garantem que o Natal será tranqüilo nos aeroportos.

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